Laura Enchioglo   |   25/10/2024 12:23
Atualizada em 25/10/2024 13:27

Abav Nacional se reúne com Abavs do Norte e Nordeste durante BTM 2024

Na pauta, as dificuldades, estratégias e realizações das associações regionais

PANROTAS / Emerson Souza
Dirigentes dasa Abavs regionais com Ana Carolina Medeiros, da Abav Nacional
Dirigentes dasa Abavs regionais com Ana Carolina Medeiros, da Abav Nacional

FORTALEZA - As Abavs do Norte e Nordeste reuniram suas diretorias nesta sexta-feira (25), pré-segundo dia de BTM (Brazil Travel Market). Eles debateram as dificuldades, estratégias e realizações das associações regionais. Ana Carolina Medeiros, presidente da Abav Nacional, se fez presente e apresentou pontos para impulsionar a regionalização e atuação das Abavs em conjunto.

“Essa reunião é importante porque em casa reunimos necessidades, inclusive da Embratur que está desenvolvendo rotas com o Nordeste para o crescimento na regionalização dos estados. Preciso das demandas do que vocês necessitam, não sei o que buscar para cada um de vocês, então é muito importante apresentar isso pra gente. A Abav não é só feira, é uma associação importantíssima, e precisamos fazer ela ser reconhecida, e para isso preciso da ajuda de vocês”

Ana Carolina Medeiros, presidente da Abav Nacional

Ela apontou a necessidade das Abavs estaduais atuarem por um estado, e não apenas uma capital. “Minha sugestão é capacitar pessoas e incentivar agências nos nossos estados porque para um voo se manter, além de receber, precisamos também enviar. A Azul vem tentando regionalizar e ela não consegue se manter por não ter o ir e vir. É difícil, mas somos Abavs estaduais, e não de capitais”.

PANROTAS / Emerson Souza
Ana Carolina Medeiros, da Abav Nacional
Ana Carolina Medeiros, da Abav Nacional

Ela também ressaltou a dificuldade em captar mais voos, e reforçou que a Abav Nacional tem pouca voz nisso. O que é possível, no entanto, é apresentar projetos e contrapartidas, além de aproximar as regionais com companhias aéreas. “A questão das passagens aéreas é uma difícil e é um lugar que a Abav não tem muita voz. É um investimento altíssimo das aéreas para estar no Brasil, mas estão aqui porque é bom. O que temos que fazer é pedir rodovias, melhores, mais seguras”.

Algumas Abavs apresentam cases, dificuldades e mais

PANROTAS / Emerson Souza
Vivian Costa, veice-presidente da Abav-CE
Vivian Costa, veice-presidente da Abav-CE

Vivian Costa, vice-presidente da Abav Ceará, representando a presidente Márcia Pinheiro, destacou os desafios que as agências de viagens estão enfrentando; os principais são: Qualificação dos funcionários, digitalização e como rentabilizar a associação. Neste sentido, as Abavs apresentaram seus projetos, com eventos, networking com prefeituras, parcerias e muito mais.

Algumas Abavs, como Paraíba e Amazonas, são financeiramente saudáveis. Outras, no entanto, apresentaram a dificuldade em gerenciar uma associação regional, com muitas dívidas e "sucateadas".

As estratégias para sair do "fundo do poço" foram debatidas por elas. Um exemplo foi da Abav Maranhão, representada pela presidente Dayane Barbosa, que conseguiu em pequenos passos voltar a rentabilizar. “Hoje, fazemos algumas ações mas sem muito dinheiro. Aos poucos fomos ganhando espaço, principalmente nas prefeituras, o que possibilitou a rentabilização da associação, que agora já consegue fazer planos”, disse.

Apesar de ser da região Sul do Brasil, a Abav Santa Catarina também esteve presente e passou por situação semelhante. Com uma associação sucateada, colocou um projeto para levantar a associação, mas veio a pandemia. Mesmo assim, mostrando a importância das Abavs, conseguiu triplicar o número de associados, participando de diversos eventos de Turismo.

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