Beatrice Teizen   |   22/01/2024 17:06
Atualizada em 22/01/2024 17:12

Com chapa única, eleição da Abav Nacional será nesta terça (23)

Atual presidente, Ana Carolina Medeiros concorre ao cargo de presidente da associação de agências


PANROTAS / Emerson Souza
Ana Carolina Medeiros, da Abav-MA
Ana Carolina Medeiros, da Abav-MA

Depois de meses com as eleições suspensas e atuando como presidente da Abav Nacional desde 4 de dezembro de 2023 devido à renúncia de Magda Nassar após quatro anos e meio no cargo, Ana Carolina Medeiros, da Abav-MA, prepara-se para uma nova eleição, que finalmente tem data marcada para acontecer: nesta terça-feira (23), às 11h.

Ana Carolina, então vice-presidente administrativa da entidade, assumiu o posto depois da saída de Magda, que já havia se programado e aceitado compromissos diversos após 30 de novembro do ano passado, data em que seu mandato oficialmente terminou. E por isso teve de pedir uma renúncia para esse período de transição.

A diretora da Taguatur Turismo, do Maranhão, era uma das candidatas ao Conselho Administrativo da associação, em chapa única, e retornará com a mesma composição após a realização das eleições.

Confira a composição da chapa "Continuidade e Fortalecimento", que será votada amanhã (23).

Divulgação

Eleições conturbadas

A busca por um(a) novo(a) presidente da Abav Nacional movimentou o setor do Turismo nos últimos meses de 2023 e ficou sem respostas até o início deste ano. O intuito para anunciar uma nova data (23 de janeiro) era ter uma eleição com total segurança jurídica e não haver qualquer tipo de indagação ou questionamento.

“A eleição realmente foi cancelada e adiada em busca de melhor ambiente de segurança jurídica”, disse o consultor jurídico da entidade, Marcelo Oliveira, à época.

Houve uma chapa indeferida, com impugnação administrativa, na eleição suspensa no final de novembro. Mas, segundo Marcelo, meia hora antes da assembleia de eleição, essa mesma chapa impugnada, encabeçada pela agente de viagens do Espírito Santo, Teresina Stange, entrou na justiça contra o pleito do dia 30/11.

Não adiantaria seguir a eleição, pois mesmo com a aclamação da chapa de Ana Carolina, uma judicialização poderia emperrar não apenas todo o processo como o próprio funcionamento da entidade, ainda mais em um período delicado de negociações em Brasília, com o já citado caso da Reforma Tributária e a aprovação da Lei Geral do Turismo com temas fundamentais, como a responsabilidade solidária das agências.

Seria imprudente e prejudicial a toda a classe de agentes de viagens correr esse risco de paralisação da associação. “O desgaste e a indefinição seriam muito ruins para a associação. A Abav Nacional resolveu se voltar para dentro, reavaliar e tomar a melhor decisão”, analisou Oliveira.

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