Artur Luiz Andrade   |   07/08/2024 17:01
Atualizada em 07/08/2024 17:22

Swan Hellenic mostra diferenciais e roteiros além da Antártica; saiba mais

Companhia terá cruzeiros no Brasil, além de Mediterrâneo, África e novos destinos

PANROTAS / Artur Luiz Andrade
Parte do grupo de operadores brasileiros, em passeio de Zodiac pelo Ártico, em frente ao SH Diana
Parte do grupo de operadores brasileiros, em passeio de Zodiac pelo Ártico, em frente ao SH Diana

SH DIANA – De 10 a 20 de julho, a PANROTAS acompanhou um grupo de operadores convidados pela Swan Hellenic para um cruzeiro pelo Ártico, partindo de Tromso, na Noruega. Depois de consolidar as expedições pela Antártica, na temporada de verão do Hemisfério Sul, o diretor da companhia marítima para América Latina, Edi Guerreiro, quer mostrar aos agentes de viagens que a Swan Hellenic tem muitos mais roteiros a oferecer, seja de expedições, como a do Ártico, que tem saídas da Noruega, Islândia ou Canadá, ou mesclando o lado aventura com uma parte mais cultural. Mas sempre alinhada com o slogan da empresa: veja o que os outros não veem. Ou seja, com paradas em locais que os navios tradicionais ignoram, seja no Ártico, África ou Mediterrâneo.

Com menos de três anos de atuação, a nova Swan Hellenic tem no mercado brasileiro o terceiro que mais envia passageiros, e isso deve crescer, pois em outubro o SH Vega fará três roteiros pelo Brasil, estreando em nossa costa.

Os dois primeiros saem de Salvador, tendo Abrolhos como destaque. O terceiro sai do Rio de Janeiro, rumo a Buenos Aires, já para o posicionamento para a temporada de Antártica.

As duas saídas da capital baiana têm parceria com Deepak Chopra, com foco no bem-estar. Mas as saídas também terão opções para passageiros que não queiram fazer as atividades Chopra, focando na exploração do litoral baiano com o time de exploradores da Swan Hellenic.

PANROTAS / Artur Luiz Andrade
Edi Guerreiro, diretor da Swan Hellenic na América Latina
Edi Guerreiro, diretor da Swan Hellenic na América Latina

Estrutura

A companhia tem três navios em sua frota: o SH Diana, que fez o percurso pelo Ártico com o grupo de brasileiros, e que é o maior da empresa; o SH Vega, que fará a estreia da Swan Hellenic no Brasil; e o SH Minerva, primeiro navio da marca, lançado em dezembro de 2021, mas que está fora de operações, no Uruguai, devido às sanções contra investidores russos, depois da guerra na Ucrânia.

PANROTAS / Artur Luiz Andrade
Grupo de operadores brasileiros com os responsáveis pelas expedições no SH Diana em roteiro pelo Ártico
Grupo de operadores brasileiros com os responsáveis pelas expedições no SH Diana em roteiro pelo Ártico

Diana no Ártico

O SH Diana, que fez o cruzeiros ao Ártico do qual os operadores brasileiros participaram, tem apenas 13 mil toneladas, capacidade para 192 passageiros (em cabines externas, cabines com varandas e suítes) e espaços como restaurante à la carte, lounge para briefings e apresentações, bar da piscina, lounge para café da tarde, piscina externa, jacuzzi, spa, academia, salão, vestiário para as saídas de barco Zodiac e deques externos para observação de paisagens e animais.

Durante o primeiro famtour da Swan Hellenic para o Ártico, a bordo do SH Diana, juntamente com as operadorasCia. Marítima, Inguz, Kangaroo, Matueté, MG Travel, Orinter, Píer Operadora e R11 Travel, além da empresa Krooze, a PANROTAS conversou com Edi Guerreiro sobre os planos da companhia marítima e a importância e investimentos no mercado brasileiro.

Essas operadoras, aliás, já estão com os roteiros e condições para venda da temporada Brasil da Swan Hellenic e também os demais cruzeiros pela Antártica e outros destinos em 2024/25.

PANROTAS / Artur Luiz Andrade
Edi Guerreiro, diretor da Swan Hellenic na América Latina
Edi Guerreiro, diretor da Swan Hellenic na América Latina

PANROTAS – Como a Swan Hellenic quer que os agentes de viagens a enxerguem? Qual o posicionamento que vocês estão buscando?

EDI GUERREIRO – Os cruzeiros da Swan Hellenic são conhecidos pelas expedições à Antártica e ao Ártico, mas a gente quer destacar que não temos apenas o lado expedicionário, onde nos consolidados graças à operação na Antártica. A parte cultural, com proposta de paradas diferenciadas, aonde outras empresas não vão, é tão importante quanto o lado expedição. A proposta final, em ambos os casos, é oferecer conteúdo e fazer com que o cruzeirista saia do navio diferente, com mais bagagem, com mais conhecimento, e uma experiência inesquecível. E tudo isso com o serviço a bordo do qual eu acompanhei a evolução. Como a gastronomia se consolidou em um patamar de alto nível e como a experiência no navio complementa os passeios, oferecendo estrutura, conforto, luxo, expertise, palestras...

PANROTAS – É um cruzeiro de luxo?

GUERREIRO – O SH Diana e o SH Vega são navios novos, elegantes, com gastronomia excelente e ótima estrutura. Pelo que oferecemos nas expedições nos polos, em ambientes isolados e inóspitos, com todo o conforto a bordo e a qualidade dos passeios nos barcos Zodiac... E olhando nossas cabines espaçosas, decoradas com estilo e com todas as amenidades oferecidas, estamos sim falando de um cruzeiro de luxo.

PANROTAS / Artur Luiz Andrade
SH Diana no Ártico
SH Diana no Ártico

PANROTAS – Você falou nas expedições aos polos (Ártico e Antártica) e essas viagens foram o grande destaque desse relançamento. Como comparar os dois polos?

GUERREIRO – São duas experiências incríveis, mas bem diferentes. A Antártica é a imersão completa na aventura, é amor à primeira vista. Quem vai volta completamente mudado e com um conceito diferente sobre o planeta e a humanidade. A experiência a bordo é muito parecida nos dois casos, mas a Antártica tem um ambiente externo mais selvagem, tem a travessia do Drake, e não vemos civilização. O Ártico permite que visitemos pequenas cidades, vemos terra, andamos na terra e na Antártica é tudo gelo. Também vemos mais animais na Antártica. Eu recomendo começar pelo Ártico, que é um misto de expedição (tem quatro dias seguidos de saídas no Zodiac, duas vezes no mesmo dia, para passeios em meio a cenários selvagens) com o lado cultural, de visitar pequenas cidades. Assim, o cruzeirista já vai se acostumar com uma expedição, mas sem a imersão da Antártica. Depois, ao chegar na Antártica, já está mais experiente e pronto para a aventura e esse encontro consigo mesmo. Ir para o Ártico é uma aventura incrível na terra. Ir para a Antártica é como ir para a lua. As duas viagens se complementam e tem gente que se identificará mais com uma que com outra. Mas recomendo as duas, com certeza.

PANROTAS – O que mais te surpreendeu no Ártico?

GUERREIRO – O contato com essas vilas remotas, no extremo norte do planeta; o show de baleias que tivemos; e também toda a história em volta do urso polar, que só é visto nessa região, e que, dependendo do clima, veremos com maior ou menor facilidade. Ainda sobre as diferenças do Ártico pra Antártica, podemos citar o aéreo, que é mais fácil para o Polo Sul, pois oferecemos voo a partir de Buenos Aires, diretamente para Ushuaia, de onde sai o navio. Por outro lado, na Europa (ou no Canadá), apesar de voos mais longos, fica mais fácil combinar o cruzeiro com algum outro destino. Muitos operadores visitaram Oslo, por exemplo, antes de embarcarem em Tromso, para o cruzeiro rumo ao Ártico.

PANROTAS / Artur Luiz Andrade
Brasileiros a bordo do SH Diana, rumo ao Ártico
Brasileiros a bordo do SH Diana, rumo ao Ártico

PANROTAS – Você mencionou que o Brasil já é o terceiro mercado para a Swan Hellenic. O brasileiro já descobriu destinos além dos polos?

GUERREIRO – Sim. Agora em agosto, por exemplo, temos 140 passageiros do Brasil em nossos cruzeiros pelo Mediterrâneo, pela Itália e Grécia. As três saídas pelo litoral brasileiro este ano, a partir de outubro, vão ajudar a firmar ainda mais a marca entre os brasileiros. Será uma virada de mesa como branding e como awareness da excelência do nosso produto. A Swan Hellenic tem como marca buscar destinos aonde os navios de outras empresas não vão e no Brasil vamos fazer explorações em Abrolhos, Paraty e outros destinos, com toda nossa expertise em ir além do óbvio. É um trabalho artesanal, planejado com muito amor, e que, somado à atmosfera intimista dos navios, cria um produto único. Trabalho com cruzeiros desde 1999 e essa indústria ainda me emociona por causa de projetos e filosofias como a que encontrei na Swan Hellenic.

Veja mais fotos do navio SH Diana no álbum abaixo

SERVIÇO

Cruzeiros Swan Hellenic com Deepak Chopra no Brasil – a bordo do SH VEJA (há opção de fazer o cruzeiro sem adesão às atividade de bem estar)

31 de outubro a 4 de novembro: Salvador-Salvador, com parada em Abrolhos.

4 a 10 de novembro: Salvador-Rio, com parada em Búzios.

E ainda:

10 a 17 de novembro: Rio-Buenos Aires (parando em Paraty, Porto Belo, Punta del Este)

Vendas com as operadoras credenciadas, entre elas Cia. Marítima, Inguz, Kangaroo, Matueté, MG Travel, Orinter, Píer Operadora e R11 Travel, além de estar na plataforma de reservas da Krooze

Mais informações: edi.guerreiro@swanhellenic.com

Site: www.swanhellenic.com

A PANROTAS viajou a convite da Swan Hellenic, voando Lufthansa São Paulo-Frankfurt-Tromso, e com proteção GTA

Veja fotos abaixo



Quer receber notícias como essa, além das mais lidas da semana e a Revista PANROTAS gratuitamente?
Entre em nosso grupo de WhatsApp.

Tópicos relacionados