Onfly cresce em 42% a base de clientes e destaca geração de valor
Já em termos de receita, a empresa cresceu 95% em comparação com o ano passado
A Onfly finalizou o ano realizando a primeira edição do Innovati.On Travel, um evento em São Paulo que reuniu cerca de 300 participantes para debater o uso das novas tecnologias e inovações voltadas ao setor de viagens corporativas. Um encontro para fechar um ano de conquistas, mas, também, desafios, de acordo com o CEO, Marcelo Linhares.
A travel tech encerrou 2024 com 1,7 mil clientes, um aumento de 42% em relação à base do ano passado. Em termos de receita, a empresa cresceu 95% em comparação com 2023.
“Estamos muito otimistas com este mercado. Foi um ano muito bom, mas muito desafiador. Lançamos recentemente um novo aplicativo visando uma experiência do usuário mais fluida e rápida. Temos uma obsessão em otimizar o tempo do viajante que está fazendo isso a trabalho. Queremos reduzir seu tempo de reserva e estamos investindo cada vez mais na usabilidade”, conta o CEO.
Geração de valor para o cliente
Em sua palestra de abertura no Innovati.On Travel, Marcelo Linhares foi enfático ao dizer que, quando uma empresa para de gerar valor ao cliente, ela morre. Nenhuma companhia quer ser a próxima Kodak ou Thomas Cook do mercado. Perder a próxima onda e se tornar irrelevante em um ambiente em que a tecnologia vem evoluindo.
E como acontece, de fato, essa geração de valor, segundo o executivo?
“Se renovando, criando tecnologias, colocando o cliente no centro. Escutá-lo é o principal ponto. Grande parte da reclamação dele é sobre uma questão em que a empresa não consegue ter gestão, então, é preciso ter um ponto de atenção ali. A provocação é como melhorar e controlar essa melhor experiência. Não há como controlar problemas externos, como preço da passagem aérea e cancelamento de voos, por exemplo, mas, como TMC, é possível aprimorar a jornada do viajante”, pontua Linhares.
Onfly no controle da experiência
Como Linhares mencionou, uma empresa gera valor ao cliente ao controlar a experiência que entrega a ele. E perguntado como a Onfly se diferencia de outras empresas e até mesmo das TMCs tradicionais, ele usa justamente essa premissa.
“Quando deixamos de intermediar a cadeia, colocando uma ferramenta que temos controle do roadmap do cliente final, conseguimos ter mais autonomia e controle sobre a experiência do cliente. Acredito que as empresas que vencem são as que conseguem ter mais gestão e controle sobre isso. Se não, fica uma coisa muito passiva. Mas isso também aumenta mais a nossa responsabilidade”, conclui o CEO.