Caminhos para uma tecnologia interligada em viagens corporativas
Evenrto Download reuniu profissionais de diferentes setores de viagens corporativas para debater o tema
“Me mostre que você me conhece”: por muitos anos este é o desejo dos viajantes corporativos. Será que estamos perto disso? Ouvimos nos EUA frases como: “Show me you know me”, “don’t ask me the same question”. Como está o desenvolvimento de inteligência artificial por aqui? Como e quando isso aterrissa em nossas mãos? As empresas de tecnologia estão preparadas?
“Falamos de disponibilidade de conteúdo, de experiências de reserva que tenho no lazer para o corporativo há anos e, cada vez que fazemos uma previsão falando que está perto, esta tendência nunca vem e acabo ficando frustrado. Quando faço check in no hotel e coloco meus dados, por que ele já não reconhece meu status e me poupa de ter de preencher tudo? Ou uma companhia aérea que eu já tenho fidelidade, por que sempre tenta me vender acesso ao lounge, sendo que já tenho?”, questiona o diretor geral da 490 Consulting, Greeley Koch, durante painel do Download.
É neste ponto em comum que o VP de Estratégia e Parcerias da Spotnana, e palestrante de futuro neste setor, Johnny Thorsen, chega ao assunto (via participação virtual) de sistemas conectados e integrados na cadeia de viagens corporativas. Imagine o viajante ter todos os serviços de uma jornada em um único ambiente? Isto facilitaria não só a sua experiência, mas também a do travel manager.
“Não quero ter quatro reservas diferentes, quero ter tudo em uma única viagem. Temos ainda muitas soluções independentes, mas, se não acharmos maneiras de solucionar, não vamos sobreviver. Se sou um viajante, se tenho uma viagem marcada e preciso alterar reservas, não devo gastar 30 minutos ou mais pesquisando sobre isso ou esperando em uma ligação. A indústria de viagens deveria focar muito mais em oferecer serviços para que o viajante tenha isso tudo na palma de sua mão, de maneira fácil e interligada”, afirma.
“Ainda vejo muita fricção nas discussões do que é possível. Na Paytrack, por exemplo, estamos lançando a carteira digital com pagamento por pix, mas quanto a indústria está aberta para receber por pix? São conversas difíceis e que muitos de nós evitamos durante muito tempo porque funcionou. Mas, para continuar uma conversa construtiva, é preciso renunciar a algumas verdades absolutas e muitos ‘nãos’ da indústria”, diz.
“Falamos de disponibilidade de conteúdo, de experiências de reserva que tenho no lazer para o corporativo há anos e, cada vez que fazemos uma previsão falando que está perto, esta tendência nunca vem e acabo ficando frustrado. Quando faço check in no hotel e coloco meus dados, por que ele já não reconhece meu status e me poupa de ter de preencher tudo? Ou uma companhia aérea que eu já tenho fidelidade, por que sempre tenta me vender acesso ao lounge, sendo que já tenho?”, questiona o diretor geral da 490 Consulting, Greeley Koch, durante painel do Download.
É neste ponto em comum que o VP de Estratégia e Parcerias da Spotnana, e palestrante de futuro neste setor, Johnny Thorsen, chega ao assunto (via participação virtual) de sistemas conectados e integrados na cadeia de viagens corporativas. Imagine o viajante ter todos os serviços de uma jornada em um único ambiente? Isto facilitaria não só a sua experiência, mas também a do travel manager.
“Não quero ter quatro reservas diferentes, quero ter tudo em uma única viagem. Temos ainda muitas soluções independentes, mas, se não acharmos maneiras de solucionar, não vamos sobreviver. Se sou um viajante, se tenho uma viagem marcada e preciso alterar reservas, não devo gastar 30 minutos ou mais pesquisando sobre isso ou esperando em uma ligação. A indústria de viagens deveria focar muito mais em oferecer serviços para que o viajante tenha isso tudo na palma de sua mão, de maneira fácil e interligada”, afirma.
PAINEL DE DISCUSSÃO
Logo após a apresentação de Thorsen, houve um rápido painel surpresa onde profissionais de diferentes setores discutiram sobre o tema. Para o diretor de Produto da Paytrack, Alexandro Cordeiro, é importante ter a mente aberta para as discussões sobre o novo. Também participaram da discussão Juliane Castiglione, da Gol, Nando Vasconcellos, da Kontik, Lucas Borges, da KPX, com mediação de Vivi Martins, da Academia de Viagens Corporativas.“Ainda vejo muita fricção nas discussões do que é possível. Na Paytrack, por exemplo, estamos lançando a carteira digital com pagamento por pix, mas quanto a indústria está aberta para receber por pix? São conversas difíceis e que muitos de nós evitamos durante muito tempo porque funcionou. Mas, para continuar uma conversa construtiva, é preciso renunciar a algumas verdades absolutas e muitos ‘nãos’ da indústria”, diz.