Karina Cedeño   |   26/03/2019 09:00

Uso de robôs em aeroportos crescerá 15% em cinco anos

Espera-se que a introdução dos bots melhore consideravelmente a experiência do cliente nos próximos anos


Lufthansa Group
O robô da Lufthansa, Josie Pepper, atende os passageiros no aeroporto de Munique, na Alemanha
O robô da Lufthansa, Josie Pepper, atende os passageiros no aeroporto de Munique, na Alemanha
Estima-se que o mercado de robôs aeroportuários registre um crescimento de mais de 15% durante o período de 2019 a 2024, de acordo com o relatório “Mercado de Robôs para Aeroportos - Crescimento, Tendências e Previsão (2019-2024)" divulgado pela empresa Research and Markets.

Essas tecnologias cada vez mais ajudam funcionários a interagirem com os passageiros e fornecerem assistência local. Além disso, aeroportos em todo o mundo estão envolvidos na realização de testes com robôs, em termos de fornecimento de informações, orientação e soluções de entretenimento aos passageiros.

Espera-se que a introdução desses bots melhore consideravelmente a experiência do cliente nos próximos anos. A adoção de inteligência artificial, bem como chatbots, para lidar com reservas e consultas de companhias aéreas, irá oferecer ainda mais oportunidades de crescimento para o mercado no futuro.

Confira a seguir algumas tendências divulgadas pelo relatório.

1- Robôs substituirão funcionários em algumas funções

Nos próximos anos, os robôs deverão substituir os funcionários de aeroportos em algumas funções, como a limpeza, o fornecimento de serviços de segurança e o manuseio de bagagens, podendo atuar também como sistemas de orientação de passageiros. O estudo ainda inclui diversas aplicações de robôs em estacionamentos como manobristas e como leitores de cartões de embarque.

2- Favorecimento da segurança nos aeroportos

A segurança nos aeroportos é uma das maiores preocupações enfrentadas pelas autoridades aeroportuárias em todo o mundo. O aumento do terrorismo levou à tomada de precauções extras e, a fim de prevenir qualquer incidente indesejado, os aeroportos iniciaram testes com robôs autônomos, o que deve ajudar as autoridades a fornecerem segurança adequada.

Aeroportos como o Internacional de Hamad e o La Guardia começaram a implantar robôs de segurança que vêm equipados com um sistema de reconhecimento facial embutido, câmeras e sensores. Eles podem medir a pulsação remotamente e, assim, detectar pessoas suspeitas, cartões de crédito, moedas falsas, objetos abandonados e explosivos, sem perturbar o fluxo de passageiros no terminal do aeroporto.

3- Destaque para a região da Ásia-Pacífico
No mercado de robôs aeroportuários, espera-se que o crescimento da região da Ásia-Pacífico seja maior durante os próximos cinco anos. A China é um dos mercados de viagens aéreas que mais cresce e, segundo a Iata, o país deverá deslocar os Estados Unidos da posição de maior mercado de aviação do mundo até meados de 2020, com o reequilíbrio da economia chinesa sustentando a forte demanda de passageiros no longo prazo.

Além disso, desde 2017, o Aeroporto de Shenzhen Bao'an, na China, está empenhado em operar Anbot, um robô programado para realizar verificações de segurança na sala de embarque. Desenvolvido pela Secretaria de Segurança Pública de Shenzhen e pela Universidade Chinesa de Defesa Nacional, o robô foi equipado com quatro câmeras de alta definição, bem como um software de reconhecimento facial que pode tirar fotos de passageiros e enviá-las para análise em estações de segurança. Tais desenvolvimentos deverão ter um impacto positivo no crescimento deste mercado e impactar o setor aeroportuário como um todo.


*Fonte: Cision PR Newswire

conteúdo original: https://prn.to/2UUcgDB

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