Pedro Menezes   |   19/12/2024 09:39
Atualizada em 19/12/2024 10:56

Viagens corporativas devem faturar recorde de R$ 130 bilhões em 2024

Em outubro, as viagens corporativas cresceram 6,9% para R$ 12,7 bilhões, superando o recorde anterior


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 Luana Nogueira, diretora executiva da Alagev<br/><br/>
Luana Nogueira, diretora executiva da Alagev

O setor de viagens corporativas deve terminar o ano com recorde histórico de faturamento de R$ 130 bilhões, o maior valor da série histórica iniciada em 2011, com um crescimento de 5,5%. É o que estima o Levantamento de Viagens Corporativas (LVC), feito pela FecomercioSP em parceria com a Associação Latino Americana de Gestão de Eventos e Viagens Corporativas (Alagev).

Em outubro, as viagens corporativas cresceram 6,9% para R$ 12,7 bilhões. O valor supera o recorde anterior, de R$ 12,4 bilhões, registrado em 2013 (ajustado pela inflação). No acumulado do ano, o setor registrou um faturamento de R$ 108,4 bilhões, um crescimento de 5,3% em relação ao mesmo período do ano anterior.

"A demanda por serviços de turismo tem crescido de forma consistente em diversas áreas, como transporte aéreo, hospedagem, locação de veículos e transporte rodoviário, o que tem exercido pressão sobre os preços. Como resultado, o aumento do faturamento do setor se deve, em parte, à elevação dos preços dos serviços, o que infelizmente limita um crescimento mais expressivo da produtividade, já que se gasta mais para contratar os mesmos serviços"

Diretora executiva da Alagev, Luana Nogueira
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Expectativas para 2025

Apesar da elevação da taxa de juros, que pode reduzir o ritmo econômico no segundo semestre de 2025, a tendência de crescimento do Turismo corporativo deve se manter. As projeções de Alagev e FecomercioSP indicam que os gastos corporativos com serviços de Turismo devem crescer 4% em 2025 para R$ 135 bilhões.

"Apesar dos desafios, como a alta nos juros, a pressão inflacionária, a escassez de mão de obra e as mudanças no PERSE, o avanço consistente do setor, tanto agora quanto nas projeções, é motivo de celebração. A expectativa é que o próximo ano comece com um ritmo mais favorável e, mesmo com alguma desaceleração no final, o saldo ainda será positivo", comenta Luana.

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