Beatrice Teizen   |   12/08/2024 13:22
Atualizada em 12/08/2024 13:31

Quais os principais gastos corporativos vetados pelas empresas?

Pesquisa da Paytrack mostra que itens como bebidas alcoólicas, cigarros e sobremesas lideram a lista


Dreamstime
Paytrack revela principais itens vetados pelas empresas nos gastos corporativos
Paytrack revela principais itens vetados pelas empresas nos gastos corporativos

Um levantamento recente da Paytrack revelou como as empresas controlam seus gastos ao vetar determinadas despesas em 2024. A pesquisa analisou mais de 20 mil políticas de despesas, destacando as restrições impostas por diversas companhias.

De acordo com o estudo, itens como bebidas alcoólicas, cigarros e sobremesas lideram a lista de despesas proibidas. Termos como “cerveja”, "chopp", “gin”, "cigarro" e "sorvete" estão entre as palavras mais bloqueadas, refletindo uma tendência de empresas em restringir gastos considerados não essenciais. Além desses, itens comuns no dia a dia dos brasileiros, como chocolate e café, também estão nas listas de proibições.

“Políticas de despesas estruturadas são cruciais para controlar custos e garantir a conformidade com os orçamentos corporativos, promovendo maior eficiência operacional”, destaca o CEO da Paytrack, Pedro Góes.

A pesquisa ainda revelou que 41% das políticas de despesas incluem alertas sobre a não conformidade com as regras estabelecidas, enquanto 20% aprovam gastos acima do previsto e 17% bloqueiam despesas fora do padrão. Essas medidas são implementadas para garantir que os colaboradores sigam as diretrizes financeiras da empresa, promovendo uma gestão mais responsável e eficiente dos recursos.

Reembolso é preferência dentre os viajantes

O levantamento apontou que 67% das empresas reembolsam os colaboradores por despesas corporativas, enquanto 33% optam por adiantamentos. Os métodos de pagamento mais utilizados incluem o cartão de crédito corporativo, com 37,16% de preferência, seguido pelos cartões de adiantamento (31,51%) e, por último, dinheiro em espécie (18,72%).

A pesquisa ainda identificou as dez principais despesas corporativas, incluindo alimentação, hospedagem e quilometragem. Os limites médios aplicados variam por região e porte da empresa. Por exemplo, o limite diário médio para alimentação em capitais e regiões metropolitanas é de R$ 77,96, enquanto nas demais regiões é de R$ 52,39.

Para viagens internacionais, os valores médios são de US$ 77,47 e 72,87 euros para alimentação, com limites específicos para café da manhã (US$ 34,71 e 49,57 euros) e refeições (US$ 86,75 e 77,88 euros). A hospedagem tem um limite médio de US$ 247,14 e 223,11 euros, respectivamente.

Agro, saúde e tecnologia têm limites mais altos em alimentação

Setores como petróleo e energia, tecnologia, saúde e agronegócio apresentam os limites mais altos para despesas de alimentação. No caso de hospedagem, o setor de tecnologia lidera, seguido pelos setores financeiro, de educação, agronegócio e automotivo.

“Entender as diferenças entre setores e regiões é essencial para que as empresas possam alinhar suas políticas às práticas do mercado, garantindo maior conformidade e controle”, finaliza Góes.

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