Viagens corporativas são essenciais para impulsionar empresas; veja estudo
White paper da Mastercard traz informações sobre principais mudanças que definem momento do setor
Como forma de entender o setor atual de viagens corporativas globais, a Mastercard acaba de divulgar um white paper que traz informações de tomadores de decisões de viagens sobre as principais mudanças que definem o momento desta indústria e de seus viajantes.
Enquanto os deslocamentos a negócios estão voltando, uma série de novos desafios está surgindo, como novas demandas de trabalho híbrido, a crescente necessidade de relatórios ESG e maior complexidade na tomada de decisões organizacionais. Neste sentido, é importante também entender como as formas de pagamento podem apoiar esta transformação das viagens a trabalho.
Uma nova era de viagens corporativas
Depois de anos marcados por turbulência e incerteza, as viagens a negócios globais estão retomando. Recém-lembradas do valor essencial que oferecem, as organizações estão aumentando o volume e os gastos.
Ao mesmo tempo, a indústria passou por uma miríade de mudanças que não podem ser ignoradas. Do trabalho distribuído a um imperativo crescente de viagens sustentáveis, novas necessidades estão tornando os processos existentes obsoletos.
De acordo com o relatório, para 88% dos respondentes, as viagens a negócios são essenciais para impulsionar o crescimento das empresas. Já 90% concordam que “nossa crescente força de trabalho híbrida/remota aumentará significativamente a quantidade de viagens a trabalho que nossa organização fará nos próximos dez anos”.
As viagens corporativas continuam sendo um motor essencial de crescimento, especialmente porque as empresas navegam em um cenário econômico em mudança e nas realidades de longo prazo do trabalho distribuído. Os tomadores de decisão atestam que as viagens a negócios são a base do crescimento, sendo seu principal benefício a construção de novos relacionamentos e prospecção de clientes (62%). Outros benefícios importantes incluem o fortalecimento da estratégia e planejamento corporativo (61%) e a construção de conexões internas por meio da união da equipe (60%).
Na mesma linha, seriam esperados impactos negativos nos negócios caso ocorressem reduções nas viagens. Mais de quatro em cada dez (43%) tomadores de decisões dizem que reduzi-las diminuiria a receita em mais de 10% nos próximos três anos, enquanto quase metade (48%) diz que a rotatividade de funcionários aumentaria em mais de 10% no mesmo período. A manutenção das viagens não é apenas crítica para alimentar um novo crescimento, mas também para evitar o declínio da receita e a rotatividade de funcionários.
O trabalho distribuído também acelerou a demanda por viagens a trabalho globais. Os decision makers esperam que o volume aumente nos próximos anos e aumente significativamente na década como resultado de uma crescente força de trabalho híbrida e remota. Isso está alinhado com as previsões do setor, que estimam que os volumes de viagens devem exceder os níveis pré-pandêmicos até 2026.
Juntamente com esse aumento previsto no volume de viagens, vem um crescimento projetado nos gastos com viagens. Onde apenas 11% dos tomadores de decisão de viagens relataram gastar mais de US$ 1 bilhão em viagens anualmente antes da pandemia, 31% dizem que o fazem hoje – e 52% imaginam fazê-lo em 2025.
Novos processos e mentalidade organizacional
A mudança no cenário das viagens corporativas nos últimos anos apresenta uma oportunidade para reavaliar as práticas tradicionais. A maioria (87%) concorda: “o setor de viagens a negócios está em um ponto crítico com a oportunidade de reformular os sistemas legados para atender às necessidades do viajante corporativo de hoje”. Isso requer mudanças de mentalidade fundamentais que levam a processos, sistemas e políticas mais eficazes. No centro disso está a criação de ecossistemas T&E (travel and expense) integrados, centrados no funcionário e proativos.
Oitenta e oito por cento (88%) dos pesquisados responderam que otimizar os processos de viagem requer maior colaboração multifuncional do que há três anos, com mais departamentos como RH, finanças, jurídico, entre outros.
Gestão de gastos é prioridade
O gerenciamento dos gastos com viagens é uma prioridade para as empresas, especialmente porque as despesas enfrentam maior escrutínio e o trabalho distribuído aumenta o volume de viagens. Na verdade, os dois principais desafios que os tomadores de decisão enfrentam no ambiente atual giram em torno da visibilidade dos gastos em tempo real, tanto da perspectiva do viajante quanto da empresa.
Sistemas integrados, conformidade e controles de gastos também estão no top of mind, pois os tomadores de decisão de viagens buscam otimizar essas plataformas.
Um em cada três respondentes da pesquisa ainda relatam que os funcionários de suas organizações usam cartões pessoais para reservar viagens (33%).
A boa notícia é que a maioria acredita que a tecnologia que permite uma visibilidade de gastos sem obstáculos está no horizonte. Os tomadores de decisão de viagens também estão otimistas de que é possível otimizar mais a conformidade, os controles de gastos e a integração de ferramentas de pagamento e despesas com a automação
Principais conclusões
Os tomadores de decisões de viagens dizem que as viagens corporativas globais estão em um momento crítico, exigindo inovação para atender às crescentes necessidades dos viajantes de hoje, equilibrando cuidadosamente a estratégia organizacional.
- Viagens a negócios continuam gerando benefícios essenciais: os tomadores de decisões antecipam o aumento dos gastos à medida que as empresas buscam sustentar o crescimento da receita e as novas normas de trabalho híbrido. Apesar dos ventos econômicos contrários, há um consenso de que reduzir as viagens afetará negativamente a receita e a rotatividade de funcionários.
- Complexidade crescente requer novos processos e mentalidade organizacional: em meio a um cenário em mudança, há uma oportunidade de reformular os ecossistemas de viagens para otimizar a experiência dos funcionários. Maior colaboração e liderança também são necessárias em toda a organização para gerenciar a crescente complexidade.
- Força de trabalho híbrida cria novas necessidades que exigem inovação do processo de T&E: o trabalho distribuído está gerando uma demanda maior por processos de travel & expense flexíveis, dinâmicos, ágeis e completos. Os responsáveis pelas decisões de viagens procuram otimizar os ecossistemas de pagamentos. Os cartões virtuais oferecem uma solução ideal e universal.
- Gerenciamento de gastos é uma prioridade e novas soluções de pagamento podem ajudar: a visibilidade de gastos em tempo real é um grande desafio no clima atual. Soluções baseadas em tecnologia estão no horizonte para aliviar esse ponto problemático. Os tomadores de decisão de viagens também estão otimistas sobre a maior automação da conformidade, controles de gastos e integração de pagamento e despesas.
- Principais tendências do mercado, como IA e ESG, gerarão diferentes necessidades e expectativas: os tomadores de decisão de viagens acreditam que sistemas inteligentes que automatizam processos de T&E, políticas dinâmicas e controles de gastos são os principais diferenciais para o futuro. O ímpeto também está aumentando para transformar os dados de rastreamento de emissões em impacto sustentável, impulsionado pela liderança organizacional.
Confira o estudo completo, disponível em inglês, abaixo.