Gestores de viagem devem estar atentos ao gerenciamento de riscos LGBT
Homossexualidade ainda é considerada crime em 72 países. Os travel managers devem estar atentos a isso para garantir a segurança de seus viajantes.
A homossexualidade ainda é (em pleno século 21) considerada um crime em muitos locais do mundo. Com isso, a necessidade dos gestores de viagens em gerenciar os riscos para os viajantes que visitam os 72 países (oito deles, inclusive, consideram como pena de morte) que aderem a esta lei e com culturas intolerantes ao público LGBT é muito importante.
Diversos painelistas discutiram o tema durante o GBTA em Boston, realizado recentemente. De acordo com os especialistas, a gestão de riscos LGBT é um problema bastante complexo e repleto de nuances, devido à gama de leis, interpretações e atitudes culturais que existem.
“A questão pode variar também entre diferentes partes de um único país”, alertou a diretora da PFLAG National, organização de suporte aos LGBT, Jean-Marie Navetta. Ela deu um exemplo do Ministério das Relações Exteriores do Reino Unido que, no ano passado, emitiu avisos aos viajantes homossexuais que visitaram alguns locais dos Estados Unidos.
O painel do debate concordou que as empresas devem fornecer treinamento, recursos e conselhos para todos seus viajantes corporativos e um dos principais motivos é que mesmo que muitas companhias ofereçam um ambiente de suporte e inclusão para todos os funcionários serem como são, nenhuma delas poderia saber sobre a sexualidade dos mesmos.
Para Jean-Marie, as empresas precisam criar um ambiente aberto e os travel managers devem ser capazes de fazer as perguntas certas em conversas que podem ser estressantes e desconfortáveis aos funcionários quando informações pessoais necessitam ser divulgadas.
Outro participante, o diretor da Out & Equal Workplace Advocates, Steve Roth, falou sobre uma pesquisa que revelou que se sentir compelido a esconder sua preferência sexual pode fazer com que o envolvimento e a produtividade do funcionário sejam comprometidos em até 30%. O mesmo estudo mostrou que 26% dos colaboradores gays continuaram em um emprego pela atmosfera acolhedora.
Em resumo, os gestores devem sempre pesquisar sobre o status LGBT e clima social em todos os países visitados pelos colaboradores, além de consultar assessores jurídicos e provedores de gerenciamento de riscos em caso de problemas. Eles precisam também assegurar que o funcionário esteja ciente do que está disponível e saiba como acessar informações das políticas, materiais de treinamento e recursos sem ter que se identificar. Nem todos se sentirão confortáveis para fazer isso.
Diversos painelistas discutiram o tema durante o GBTA em Boston, realizado recentemente. De acordo com os especialistas, a gestão de riscos LGBT é um problema bastante complexo e repleto de nuances, devido à gama de leis, interpretações e atitudes culturais que existem.
“A questão pode variar também entre diferentes partes de um único país”, alertou a diretora da PFLAG National, organização de suporte aos LGBT, Jean-Marie Navetta. Ela deu um exemplo do Ministério das Relações Exteriores do Reino Unido que, no ano passado, emitiu avisos aos viajantes homossexuais que visitaram alguns locais dos Estados Unidos.
O painel do debate concordou que as empresas devem fornecer treinamento, recursos e conselhos para todos seus viajantes corporativos e um dos principais motivos é que mesmo que muitas companhias ofereçam um ambiente de suporte e inclusão para todos os funcionários serem como são, nenhuma delas poderia saber sobre a sexualidade dos mesmos.
Para Jean-Marie, as empresas precisam criar um ambiente aberto e os travel managers devem ser capazes de fazer as perguntas certas em conversas que podem ser estressantes e desconfortáveis aos funcionários quando informações pessoais necessitam ser divulgadas.
Outro participante, o diretor da Out & Equal Workplace Advocates, Steve Roth, falou sobre uma pesquisa que revelou que se sentir compelido a esconder sua preferência sexual pode fazer com que o envolvimento e a produtividade do funcionário sejam comprometidos em até 30%. O mesmo estudo mostrou que 26% dos colaboradores gays continuaram em um emprego pela atmosfera acolhedora.
Em resumo, os gestores devem sempre pesquisar sobre o status LGBT e clima social em todos os países visitados pelos colaboradores, além de consultar assessores jurídicos e provedores de gerenciamento de riscos em caso de problemas. Eles precisam também assegurar que o funcionário esteja ciente do que está disponível e saiba como acessar informações das políticas, materiais de treinamento e recursos sem ter que se identificar. Nem todos se sentirão confortáveis para fazer isso.
*Fonte: Buying Business Travel