Karina Cedeño   |   22/03/2017 08:51

Veja como oferecer atendimento personalizado ao viajante corporativo

Ouvir as preferências do viajante corporativo já é um objetivo para muitas empresas 

Dreamstime
As empresas estão começando a perceber o quão importante é entender as preferências do viajante
As empresas estão começando a perceber o quão importante é entender as preferências do viajante

Nos últimos anos, o setor de viagens corporativas tem dado maior ênfase ao uso da tecnologia. Mas tão importante quanto isso tem sido aplicar esta tecnologia para aprimorar a experiência dos viajantes.

Enquanto algumas companhias vêm adquirindo plataformas tecnológicas para modernizar seus sistemas de reservas on-line, a exemplo da American Express Global Business Travel, que adquiriu recentemente o provedor de soluções tecnológicas KDS, empresas como Carlson Wagonlit Travel (CWT) estão promovendo reestruturações internas e usando sistemas já existentes de forma mais inteligente. O chief technology officer (CTO) da CWT, Andrew Jordan, afirmou ao portal Skift que a empresa tem dado maior enfoque a tecnologias que permitam oferecer um sistema de reservas on-line mais exclusivo e focado na experiência dos viajantes corporativos.

Ao consultar as preferências deles para fornecer serviços personalizados, as empresas de gestão de viagens podem aumentar a proposta de valor para os viajantes, em vez de apenas limitar seu acesso a voos e hotéis que a empresa escolheu. “A gestão de viagens está começando a reconhecer a necessidade e a oportunidade de estender seus serviços além da venda ou da simples transação financeira”, afirmou o VP executivo de Gestão de Fornecedores e Viagens do Concur, Mike Koetting.

"Há toda uma geração de viajantes corporativos que ainda não está familiarizada com os benefícios de usar uma empresa de gestão de viagens ou falar com um consultor de viagens altamente experiente. Vejo muitas empresas procurando maneiras de familiarizar os viajantes corporativos com seus serviços e marca e, em geral, ter mais proximidade com eles”. Isso não significa usar ferramentas psicológicas para influenciar o comportamento do viajante, como na gamificação. Trata-se de personalizar uma viagem de acordo com a preferência do viajante durante o processo de reserva e, em seguida, engajá-lo também no resto da jornada.

Um dos meios de tornar a experiência do viajante mais personalizada está no fato de incluir serviços de economia de compartilhamento, como a Uber, na política de viagens corporativas ou nos aplicativos da empresa. Outra técnica adotada pelas empresas de gestão de viagens é adaptar suas ferramentas tecnológicas para as novas gerações de viajantes, tornando-as mais atrativas e fáceis de usar. De acordo com o diretor sênior de Marketing Global da Egencia, Jean Noel Lau Keng Lun, 90% dos viajantes corporativos jovens usam seus aparelhos móveis para fazer reservas de viagens a trabalho, e por conta disso a empresa já está desenvolvendo novos serviços para este público, que prefere comunicar-se via aplicativos do que por meio de outras ferramentas.

No fundo, a questão se resume a apenas um propósito: os gestores de viagens já não são (e não querem ser) mais vistos apenas como pessoas que têm o martelo ou que impõem soluções, mas sim como provedores de experiências mais enriquecedoras para os viajantes.


*Fonte: Skift

conteúdo original: http://bit.ly/2lPpBKT

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