Beatrice Teizen   |   14/06/2019 09:00

Hora de trazer de volta a categoria das cinco estrelas?

Cada vez mais as redes hoteleiras estão criando bandeiras e marcas diferentes, principalmente de lifestyle e isso acaba dificultando a vida do gestor de viagens

Cada vez mais as redes hoteleiras estão criando bandeiras e marcas diferentes, principalmente de lifestyle. O que acontece é que essa variedade acaba dificultando a vida do gestor de viagens. Ele precisa saber a diferença de cada um deles e para o quê exatamente são designados e como encaixar seus viajantes.

Pixabay
Para a maioria dos travel buyers, as escolhas do programa de hotel são baseadas em pelo menos dois fatores: os viajantes precisam ficar em propriedades confortáveis e seguras e, idealmente, o mais próximo possível de seus compromissos de trabalho. Esses requisitos precisam ser conciliados com custo, equilibrando com os desejos do colaborador e demandas da companhia.

Antigamente, gerentes de empresas ficavam em hotéis três estrelas e diretores se hospedavam em quatro estrelas. Hoje, as classificações baseadas em estrela parecem ter desaparecido e agora as categorias passaram a ser “midscale”, “full-service”, “luxury”, “upper-scale”, “boutique”, “lifetysle”, entre outros.

Com isso, os conglomerados de hotéis argumentam que seu portfólio de marcas permite que os travel managers tenham acordos por todo o sistema e hospedem seus viajantes por todos os rankings, com variações de acordo com os seus cargos e, possivelmente, importância da viagem a negócios, sem quebrar os termos dos contratos de volume negociados.

Mas, na verdade, isso não facilita e, sim, complica algo que costumava ser simples para o gestor. Um acordo abrangente fazia mais sentido do que contratar vários grupos menores ou hotéis independentes. É certo que cada viajante é único e cada um se encaixa a um tipo de hotel, mas 30 tipos acabou sendo demais. As cinco tradicionais estrelas já eram suficientes.


*Fonte: Buying Business Travel

conteúdo original: https://bit.ly/2WJcX7L

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