Como tomar a melhor decisão nas viagens corporativas em um ambiente de volatilidade?
Tema foi debatido no 2º Travel & Expense Summit, da Paytrack, que traz uma visão focada no CFO
Em um ambiente de volatilidade, como é o das viagens corporativas, como tomar a melhor decisão para o viajante, o gestor e a companhia, pensando nos resultados e, claro, budget da companhia? A análise de dados é um fator determinante e auxilia neste processo.
"As decisões precisam estar, na maioria das vezes, baseadas em dados. Dados organizados levam a informações e informações nos levam a fazer as melhores escolhas. Com as viagens a negócios atingindo US$ 1,5 trilhão neste ano, segundo a GBTA, é essencial cuidar das decisões necessárias que vão manter as estratégias, o compliance e a qualidade, para manter a satisfação dos colaboradores", pontua o co-fundador e VP de Produto da Paytrack, Edson Gonçalves, durante o 2º Travel & Expense Summit.
Pensando no bem-estar do viajante e no resultado que este colaborador em deslocamento entregará à companhia, o desafio é justamente como as organizações podem entregar condições de fazer e executar este trabalho. E isso passa por decisões dos gestores, dos próprios viajantes e dos CFOs também – que são o foco desta edição do evento da Paytrack –, seja na escolha de um hotel, um restaurante e outros detalhes da viagem.
"Por isso, como você está lidando com as viagens a trabalho dentro da sua organização? Você olha para os dados e decisões e como isso está refletindo no seu orçamento no dia a dia? Não é sobre reduzir e, sim, otimizar. Buscar melhor eficiência, pensando no atingimento das nossas estratégias", acrescenta.
Volatilidade na rotina do CFO
É o CFO que tem de lidar, principalmente, com a volatilidade de uma série de itens do setor e de atividades relacionadas às viagens corporativas. Das ações da bolsa, cotação do dólar, preço de outros serviços. Neste sentido, a antecedência e a previsibilidade são fatores importantes.
Por isso, a Paytrack criou um estudo usando a capacidade de processamento de dados que ajuda a dar previsão dos preços das passagens aéreas e também analisa o comportamento de compra dos viajantes.
"Fizemos um cruzamento de dados internos com dados de mercado para poder oferecer aos nossos clientes essa perspectiva. Assim, as empresas conseguem avaliar a antecedência, momento ideal e previsibilidade. E conseguimos contribuir com o mercado efetivamente, para que possam tomar as melhores decisões. É uma pesquisa para estar no dia a dia dos viajantes e aprovadores, nas mãos dos gestores e CFOs para a tomada de decisão", conclui Gonçalves.