Veja como incluir o bem-estar do viajante em sua política
Os gestores podem ajudar os guerreiros da estrada a serem mais saudáveis durante sua jornada
Quem elabora uma política de viagens deve pensar se, durante suas jornadas, os viajantes fizeram refeições saudáveis, conseguiram dormir adequadamente ou seguir com sua rotina de exercícios físicos.
É muito comum que esses bons hábitos escapem, mas quando o trabalho exige viagens frequentes e tempo longe de casa, o custo para o bem-estar mental e físico pode ser alto.
Uma pesquisa recente realizada com gestores de viagens do Reino Unido demonstrou uma consideração maior com a segurança e o bem-estar neste ano. Fatores como duty of care (73%) e bem-estar do viajante (70%) foram classificados como os problemas mais críticos enfrentados pela indústria, até mais do que as tradicionais preocupações relacionadas aos gastos.
Sendo assim, o que os gestores devem considerar ao elaborarem suas políticas de viagens? Confira a seguir:
Fatores de estresse
Isso envolve atrasos de voo, cancelamentos, perda de bagagem e assim por diante. Ao contrário das gerações pré-digitais de viajantes corporativos, os millennials esperam experiências contínuas e sem complicações por meio da confiança na tecnologia moderna. Em um mundo de conectividade completa, a falta de comunicação é estressante e, quando mudanças rápidas são necessárias, longos atrasos e ineficiências no processo de aprovação não ajudam. Por meio de uma gestão de viagens eficaz, uma seleção de hotéis convenientes e conexões de voo com horários razoáveis, os gestores podem proporcionar uma experiência sem estresse para os viajantes.
Segurança
Uma pesquisa da GBTA descobriu que apenas 49% dos programas de viagem incluem uma solução de gerenciamento de risco. O desequilíbrio nessas estatísticas demonstra a necessidade de os gestores de viagens reavaliarem seu programa para garantir o bem-estar do viajante por meio de medidas de segurança adequadas. Isto é especialmente importante, considerando que dos 7,4 mil viajantes corporativos que participaram de um estudo da SAP, 23% dos viajantes britânicos, 34% dos franceses e 19% dos italianos contaram estar envolvidos em ou perto de um incidente crítico enquanto viajavam a negócios nos últimos 12 meses.
Qualidade do sono
Um estudo recente da Intercontinental Hotels Group (IHG) descobriu que 80% dos viajantes tiveram problemas para dormir quando estavam fora de casa, perdendo 58 minutos de sono por noite. Embora o jetlag e as longas jornadas de trabalho sejam dois fatores que contribuem para isso, os viajantes a negócios na era digital atual também sofrem com a exposição adicional ao aumento dos níveis de luz artificial de telefones, tablets, laptops e outros dispositivos. Por meio do monitoramento de sua exposição à luz natural, ou da falta dela, os viajantes podem incentivar hábitos normais de sono, regulando seus ritmos circadianos e melhorando sua produtividade, humor e bem-estar geral enquanto estiverem longe de casa.
Saúde
Somos constantemente lembrados de nos exercitar por meio de anúncios fitness on-line, aplicativos de contagem de calorias ou um simples zumbido em nossos pulsos, nos dizendo para aumentar nossa contagem diária de passos. Mas em meio a uma viagem de negócios, essas expectativas podem ser difíceis de alcançar. Para ajudar os viajantes neste processo, os gestores podem selecionar hotéis com foco em marcas e propriedades que oferecem academias ou cardápios saudáveis.
*Fonte: Beyond Business Travel