Rodrigo Cezar leva prêmio de melhor gestor de Viagens Corporativas
Rodrigo Cezar, líder de Viagens e Eventos da Roche, levou o primeiro lugar no Melhores do Turismo PANROTAS
A edição especial da Revista PANROTAS com a lista dos melhores distribuidores de viagens já está no ar. Além da premiação dos Melhores do Turismo, a edição apresenta reportagens especiais sobre tendências no Turismo, artigos a respeito de diversidade e novidades da WTM Latin America. A matéria a seguir é parte integrante da edição 1.514 desta semana.
Confira na íntegra
Figura recorrente no Melhores do Turismo PANROTAS, Rodrigo Cezar, líder de Viagens e Eventos da Roche, é daqueles profissionais que não se cansam de contribuir para o setor. Presidente da Alagev de 2018 a 2020, Cezar está sempre presente também em painéis, palestras e eventos, discutindo o papel do gestor. A característica de abrir diálogos com todo o ecossistema, inclusive, é um dos fatores que ele acredita que o levaram a ser eleito o melhor gestor de Viagens em 2022.
“Meu perfil é ser uma pessoa engajada. Também sou sempre claro e transparente, dando espaço e conversando com todo o setor, independentemente de quem seja, dialogando com qualquer fornecedor. Nosso papel é tentar ouvir e aprender junto, vendo o que podemos trazer para a empresa. Ter uma escuta ativa com todo mundo no mercado e não se fechar no dia a dia da corporação é essencial”, aponta.
Para Cezar, cada vez mais, os profissionais precisam ser multitarefa e ter uma visão estratégica dos negócios. Precisam estar, também, em constante mutação, sem deixar de focar em flexibilidade, trabalho em equipe, ter proatividade e ser adaptável – principalmente após o surgimento da covid-19, que transformou todo o setor.
“Acredito que ninguém seja substituível, mas todo mundo é superável. Então, precisamos estar em constante aprendizado, buscando a otimização do processo. Não podemos mais ficar no modelo automático que, no passado, funcionava muito bem. Temos de lembrar que passamos por uma pandemia, por um redesenho do cenário de viagens do mundo, e nós, como líderes dessas aéreas, precisamos ter esse papel de entender como vamos adaptar tudo isso. E não tem certo e errado, cada empresa tem a sua necessidade e o gestor é a melhor pessoa para identificar qual é o seu papel naquele momento”, afirma.
O gestor da Roche faz ainda uma analogia com a música que se encaixa muito bem no cenário atual das viagens e eventos corporativos. “O mundo não é mais uma orquestra sinfônica e, sim, uma banda de jazz, de blues. Sabemos como começa, mas nunca como acaba. Por isso, temos de estar preparados para não ter mais uma partitura simples. Precisamos, a todo momento, fazer a leitura e ver como vamos atuar.”