Alagev reúne mantenedores e fala sobre co-construção
Em almoço no JW Marriot, em São Paulo, entidade reuniu apoiadores, conselho e diretoria
“Falamos muito de longevidade das relações que construímos e temos mantenedores que estão conosco há muito tempo. Somos multissetoriais, agregamos todas as pontas do mercado: compradores, clientes e fornecedores. Vamos sempre falar de co-construção, de colocar fornecedor e cliente para conversar. Esse é o nosso objetivo”, conta a diretora executiva da associação, Giovana Jannuzzelli.
Atualmente, a Alagev conta com 269 associados – já que quem se associa é CNPJ (empresa) e não CPF (funcionário) –, que correspondem a 102 fornecedores, 145 clientes (gestores de viagens) e 22 pessoas físicas. Além disso, são 419 representantes, abrangendo 196 fornecedores, 201 clientes e também 22 pessoas físicas.
“Nosso número de clientes associados cresceu muito nos últimos dois anos e isso se dá, principalmente, porque não paramos neste período de pandemia e fomos um ponto de apoio muito forte para eles nestes momentos e dificuldades”, pontua.
Os mantenedores da Alagev, atualmente, são: Air France-KLM, BeFly, Bradesco, BWH Hotel Group, Clara, Copastur, Elo, Gol, Grupo R1, Inteegra, SAP Concur e Omnibees.
O encontro serviu também para que todos os mantenedores falassem dos desafios que enfrentaram nestes anos de crise sanitária e, principalmente, fizessem um pedido, como player do setor – de diferentes segmentos –, para a Alagev.
A principal solicitação foi que a associação continue disseminando conhecimento e informações para o mercado, que ouça os setores que compõem o ecossistema de viagens e eventos corporativos, que mantenha o papel de conciliador.
Entre os desafios? Quase todos citaram a questão de falta de mão de obra. Por conta da pandemia, muitas pessoas saíram do Turismo e foram para outros setores. Com isso, as empresas vêm sentindo dificuldades para contratar pessoas qualificadas para todos os tipos de cargos e funções.
“Todos os setores do Turismo estão passando por isso, e o cliente também. Talvez a gente não precise buscar pessoas que eram da nossa indústria para compor as cadeiras de execução de eventos, por exemplo. Às vezes, o que precisamos são pessoas que tenham entendimento do negócio. Então, que a gente amplie essa mão de obra. O profissional de eventos vai além. Hoje, ele precisa conhecer o digital, o híbrido, é multicanal. Não estamos mais só dentro de salas e hotéis, temos de saber como dominar o evento com um instrumento de marketing para vender mais marcas”, finaliza a presidente da Alagev, Juliana Patti.