Setor de eventos prioriza adaptação do negócio durante a crise
Segundo estudo do Sebrae, 48% dos profissionais se preocupam em adequar o modelo de negócio neste período.
O Sebrae, em parceria com a Associação Brasileira de Empresas e Eventos (Abeoc) e a União Brasileira dos Promotores de Feiras (Ubrafe), realizou uma pesquisa sobre os impactos do coronavírus no setor de Turismo de Negócios e Eventos. Segundo o levantamento, a pandemia impactou 98% das empresas do setor de eventos.
Dos 2.702 profissionais do segmento entrevistados, cerca de 48% se preocupam com a adequação do modelo de negócio da empresa durante este período, 43% com a retenção dos clientes atuais, 40% com o corte de custos, 35% com o acesso ao crédito e 15% com a adequação da empresa às normas sanitárias estabelecidas pelo governo.
De acordo com a pesquisa, as medidas governamentais mais impactantes que o governo poderia adotar para compensar os efeitos da crise seriam empréstimos sem juros (48,8%), redução de impostos e taxas (47,5%), aumento das linhas de crédito (28,2%), renegociação dos prazos de pagamentos dos empréstimos e dívidas (24,4%), redução das tarifas de água e energia (23,4%), renegociação dos prazos de pagamentos de impostos e taxas (22,6%), ajuda para pagar salários (20,1%), redução dos juros dos empréstimos (15,2%) e nas alíquotas de importações (1,9%).
Em relação às medidas de preparação para a retomada dos negócios, cerca de 30% das empresas estão aproveitando este momento para aprimorar a gestão. As outras ações incluem o fortalecimento do relacionamento com o mercado (25%), o investimento na qualificação da equipe (17%), a adoção de novas tecnologias (15%) e de ações mais sustentáveis (12%).