American aposta em tecnologia para personalizar viagens corporativas
Confira entrevista com diretora geral de Vendas América Latina, Caribe e Flórida da aérea, Christine Valls
A diretora geral de Vendas para América Latina, Caribe e Flórida da American Airlines, Christine Valls, bateu um papo com a PANROTAS sobre as mudanças no perfil do viajante corporativo e, principalmente, no setor da aviação, após a pandemia de covid-19.
O conteúdo da rica entrevista com a executiva serviu como uma das bases para a construção da programação da primeira edição do Download, evento realizado pela Academia de Viagens Corporativas e PANROTAS, que, no dia 28 de setembro, reuniu mais de 150 profissionais, entre gestores, compradores e stakeholders das áreas de viagens corporativas, em São Paulo.
Veja abaixo a entrevista completa com Christine Valls.
PANROTAS – Dois anos depois do início da pandemia, as viagens voltando, quais são os principais desafios para o negócio da aviação? Como você está enxergando essa volta em termos de desafios?
CHRISTINE VALLS – Durante a pandemia, e agora ainda, tem muito a ver com a tecnologia. Muitos países mudaram os requerimentos de entrada e nós tivemos de encontrar tecnologia que pudesse ajudar a processar os passageiros no aeroporto. Isso foi muito difícil. E, além da pandemia, estamos vendo que a tecnologia vai nos ajudar muito para poder dar aos passageiros um serviço um pouco mais personalizado.
PANROTAS – O viajante corporativo mudou em termos de o que ele precisa da companhia aérea? Antes precisava de uma rede ampla, pontualidade, business class era a preferida... O que mudou com a pandemia neste sentido?
CHRISTINE – Ótima pergunta. Acho que a rede segue sendo muito importante para os passageiros corporativos, mas uma experiência personalizada é também essencial. Por isso acreditamos que a tecnologia vai ajudar, para que o passageiro possa ter wi-fi, o assento que ele quer, pedir a refeição antes de viajar, coisas assim, mais personalizadas.
PANROTAS – Quais são dois pontos principais que os travel managers deveriam focar neste momento?
CHRISTINE – Acredito que muitos viajantes corporativos, e suas empresas, estão interessados no impacto deles em sustentabilidade. Por isso, acho que os gestores terão de trabalhar com vendedores como nós, para poder processar e dar essa informação ao cliente quando ele estiver viajando.
PANROTAS – A América Latina está voltando no mesmo ritmo que os outros continentes?
CHRISTINE – A América Latina voltou muito mais rápido que muitas das outras regiões. Durante a pandemia, nós voamos mais do que em 2019 em muitos países latino-americanos. Não no Brasil, mas caribe, América Central, Colômbia. Estamos viajando nesta região muito mais do que em 2019.
PANROTAS – E agora quais são as perspectivas em relação ao Brasil, especialmente que vocês estão crescendo na parceria com a Gol?
CHRISTINE – Crescer a parceria com a Gol para nós é muito importante. Nossa conectividade com a Gol já é igual com a que temos com British Airways, em Londres, por exemplo. São parceiros superimportantes para nós e estamos trabalhando na experiência do cliente dos passageiros, temos terminais diferentes em São Paulo... Estamos trabalhando nessa parte. Será uma parceria muito importante daqui para frente.
PANROTAS – Recentemente mudou a questão do reconhecimento nos programas de fidelidade, agora o mesmo tier do passageiro da Gol é reconhecido na American, as mesmas facilidades...
CHRISTINE – Sim. Se você é um membro platinum na AA, você será na Gol também. Você pode suar as milhas da Gol conosco e vice-versa. São dois pontos muito importantes que são benefícios da parceria para o cliente.
PANROTAS – Tentando fazer um pouco de previsão no curto prazo, como a American vê o mercado de aviação com esse foco no viajante corporativo em dois ou três anos?
CHRISTINE – A curto prazo, duas coisas muito importantes: número 1, a tecnologia. Hoje podemos nos comunicar com o passageiro por chat, sem que ele tenha de usar o telefone, por exemplo. Ele também consegue rastrear sua mala pelo nosso app, temos o check in virtual da bagagem, que não é preciso não precisa tocar em nada. Então, a tecnologia é muito importante. Sustentabilidade também. E estamos trabalhando muito nisso. Firmamos um acordo com uma empresa recentemente para 500 milhões de galões de SAF. Também investimos em uma distribuidora de hidrogênio sustentável. Será muito importante para nós, nos próximos anos, estar muito compenetrados nas questões de sustentabilidade.
PANROTAS – No seu trabalho, no seu dia a dia, qual o maior desafio hoje?
CHRISTINE – Para mim, o grande desafio é recuperar o tempo perdido. Eu adoro viajar para nossos países na América Latina, encontrar com os clientes, com os parceiros. E durante dois anos não pude viajar como gostaria. Então essa conexão com o cliente, de entender o que eles precisam, é muito importante para mim. Agora toda semana estou em um avião.
PANROTAS – Quais as perspectivas de malha para o Brasil?
CHRISTINE – Estamos trabalhando agora que que estão começando a chegar os 787. Com isso, vamos começar a incrementar os voos. Para novembro e dezembro haverá um incremento para o Brasil, que é um mercado que estamos ainda voando um pouco menos do que voávamos em 2019.
O conteúdo da rica entrevista com a executiva serviu como uma das bases para a construção da programação da primeira edição do Download, evento realizado pela Academia de Viagens Corporativas e PANROTAS, que, no dia 28 de setembro, reuniu mais de 150 profissionais, entre gestores, compradores e stakeholders das áreas de viagens corporativas, em São Paulo.
Veja abaixo a entrevista completa com Christine Valls.
PANROTAS – Dois anos depois do início da pandemia, as viagens voltando, quais são os principais desafios para o negócio da aviação? Como você está enxergando essa volta em termos de desafios?
CHRISTINE VALLS – Durante a pandemia, e agora ainda, tem muito a ver com a tecnologia. Muitos países mudaram os requerimentos de entrada e nós tivemos de encontrar tecnologia que pudesse ajudar a processar os passageiros no aeroporto. Isso foi muito difícil. E, além da pandemia, estamos vendo que a tecnologia vai nos ajudar muito para poder dar aos passageiros um serviço um pouco mais personalizado.
PANROTAS – O viajante corporativo mudou em termos de o que ele precisa da companhia aérea? Antes precisava de uma rede ampla, pontualidade, business class era a preferida... O que mudou com a pandemia neste sentido?
CHRISTINE – Ótima pergunta. Acho que a rede segue sendo muito importante para os passageiros corporativos, mas uma experiência personalizada é também essencial. Por isso acreditamos que a tecnologia vai ajudar, para que o passageiro possa ter wi-fi, o assento que ele quer, pedir a refeição antes de viajar, coisas assim, mais personalizadas.
PANROTAS – Quais são dois pontos principais que os travel managers deveriam focar neste momento?
CHRISTINE – Acredito que muitos viajantes corporativos, e suas empresas, estão interessados no impacto deles em sustentabilidade. Por isso, acho que os gestores terão de trabalhar com vendedores como nós, para poder processar e dar essa informação ao cliente quando ele estiver viajando.
PANROTAS – A América Latina está voltando no mesmo ritmo que os outros continentes?
CHRISTINE – A América Latina voltou muito mais rápido que muitas das outras regiões. Durante a pandemia, nós voamos mais do que em 2019 em muitos países latino-americanos. Não no Brasil, mas caribe, América Central, Colômbia. Estamos viajando nesta região muito mais do que em 2019.
PANROTAS – E agora quais são as perspectivas em relação ao Brasil, especialmente que vocês estão crescendo na parceria com a Gol?
CHRISTINE – Crescer a parceria com a Gol para nós é muito importante. Nossa conectividade com a Gol já é igual com a que temos com British Airways, em Londres, por exemplo. São parceiros superimportantes para nós e estamos trabalhando na experiência do cliente dos passageiros, temos terminais diferentes em São Paulo... Estamos trabalhando nessa parte. Será uma parceria muito importante daqui para frente.
PANROTAS – Recentemente mudou a questão do reconhecimento nos programas de fidelidade, agora o mesmo tier do passageiro da Gol é reconhecido na American, as mesmas facilidades...
CHRISTINE – Sim. Se você é um membro platinum na AA, você será na Gol também. Você pode suar as milhas da Gol conosco e vice-versa. São dois pontos muito importantes que são benefícios da parceria para o cliente.
PANROTAS – Tentando fazer um pouco de previsão no curto prazo, como a American vê o mercado de aviação com esse foco no viajante corporativo em dois ou três anos?
CHRISTINE – A curto prazo, duas coisas muito importantes: número 1, a tecnologia. Hoje podemos nos comunicar com o passageiro por chat, sem que ele tenha de usar o telefone, por exemplo. Ele também consegue rastrear sua mala pelo nosso app, temos o check in virtual da bagagem, que não é preciso não precisa tocar em nada. Então, a tecnologia é muito importante. Sustentabilidade também. E estamos trabalhando muito nisso. Firmamos um acordo com uma empresa recentemente para 500 milhões de galões de SAF. Também investimos em uma distribuidora de hidrogênio sustentável. Será muito importante para nós, nos próximos anos, estar muito compenetrados nas questões de sustentabilidade.
PANROTAS – No seu trabalho, no seu dia a dia, qual o maior desafio hoje?
CHRISTINE – Para mim, o grande desafio é recuperar o tempo perdido. Eu adoro viajar para nossos países na América Latina, encontrar com os clientes, com os parceiros. E durante dois anos não pude viajar como gostaria. Então essa conexão com o cliente, de entender o que eles precisam, é muito importante para mim. Agora toda semana estou em um avião.
PANROTAS – Quais as perspectivas de malha para o Brasil?
CHRISTINE – Estamos trabalhando agora que que estão começando a chegar os 787. Com isso, vamos começar a incrementar os voos. Para novembro e dezembro haverá um incremento para o Brasil, que é um mercado que estamos ainda voando um pouco menos do que voávamos em 2019.