Latam retoma crescimento e estuda aumentar voos a Lisboa
CEO da Latam Brasil, Jerome Cadier, afirmou que as companhias aéreas de baixo custo devem ter as mesas condições de mercado que as empresas brasileiras
A Latam Airlines Brasil passou por uma retomada do crescimento em vários setores neste ano e observa 2019 com mais otimismo, de acordo com o CEO da companhia aérea, Jerome Cadier. Fatores como a greve dos caminhoneiros, subida do dólar e o preço do combustível foram alguns desafios para a empresa no mercado brasileiro.
“Até o primeiro trimestre de 2018, seguimos uma sequência de dez trimestres de encolhimento no Brasil em redução de malha e quantidade de aeronaves, buscando uma otimização. A demanda caiu nos últimos dois anos no País, então acompanhamos essa racionalização, mas já quebramos a tendência”, explica Cadier.
Em 2018, os principais investimentos da empresa tiveram foco na renovação de aeronaves, que custará US$ 400 milhões, gestão de bagagens, unificação dos sistemas de reservas, wi-fi a bordo e novo hangar de manutenção em Guarulhos (SP). Além disso, o Latam Fidelidade acaba de criar a Gold Plus, nova categoria entre os níveis Gold e Platinum, que passa a vigorar em 2019.
Em relação ao retorno do crescimento de malha, o executivo fez um balanço sobre as novas rotas. “Voltamos a apostar novamente no crescimento do mercado brasileiro, tanto no doméstico quanto no internacional, com 27 novas rotas. Além de destinos importantes como Las Vegas e Boston, finalmente temos um voo para Lisboa, já que sempre fomos questionados por não ter esse voo.”
A expectativa da companhia é aumentar o número de frequências para Lisboa, hoje cinco por semana, algo que dependerá também da capacidade do aeroporto, já que a rota está com "bom desempenho" de vendas. A Latam acaba de anunciar também o início da frequência de São Paulo a Munique, na Alemanha, que começará em junho de 2019.
“Agora em dezembro começamos a voar para Tel Aviv, em Israel, que é muito interessante. Além da demanda brasileira, a rota acumulará também argentinos e chilenos que vão se conectar em Guarulhos. Este será o voo mais longo da Latam e, no sentido de volta, tem praticamente 15 horas de duração."
“É mais fácil uma companhia estrangeira voar ao Brasil do que o contrário. Este é um contrassenso absoluto e espero que possamos enxergar isso, senão o que vai acontecer é um mercado doméstico dominado por companhias brasileiras e nenhuma delas crescendo além desse mercado”, ressalta.
“Até o primeiro trimestre de 2018, seguimos uma sequência de dez trimestres de encolhimento no Brasil em redução de malha e quantidade de aeronaves, buscando uma otimização. A demanda caiu nos últimos dois anos no País, então acompanhamos essa racionalização, mas já quebramos a tendência”, explica Cadier.
Em 2018, os principais investimentos da empresa tiveram foco na renovação de aeronaves, que custará US$ 400 milhões, gestão de bagagens, unificação dos sistemas de reservas, wi-fi a bordo e novo hangar de manutenção em Guarulhos (SP). Além disso, o Latam Fidelidade acaba de criar a Gold Plus, nova categoria entre os níveis Gold e Platinum, que passa a vigorar em 2019.
Em relação ao retorno do crescimento de malha, o executivo fez um balanço sobre as novas rotas. “Voltamos a apostar novamente no crescimento do mercado brasileiro, tanto no doméstico quanto no internacional, com 27 novas rotas. Além de destinos importantes como Las Vegas e Boston, finalmente temos um voo para Lisboa, já que sempre fomos questionados por não ter esse voo.”
A expectativa da companhia é aumentar o número de frequências para Lisboa, hoje cinco por semana, algo que dependerá também da capacidade do aeroporto, já que a rota está com "bom desempenho" de vendas. A Latam acaba de anunciar também o início da frequência de São Paulo a Munique, na Alemanha, que começará em junho de 2019.
“Agora em dezembro começamos a voar para Tel Aviv, em Israel, que é muito interessante. Além da demanda brasileira, a rota acumulará também argentinos e chilenos que vão se conectar em Guarulhos. Este será o voo mais longo da Latam e, no sentido de volta, tem praticamente 15 horas de duração."
LOW COSTS
Ao ser questionado sobre a concorrência com as companhias de baixo custo que estão chegando ao Brasil, como a Sky Airline e a Norwegian, o CEO argumenta que concorrência é importante, mas essas empresas devem ter as mesmas condições de mercado que as companhias brasileiras.“É mais fácil uma companhia estrangeira voar ao Brasil do que o contrário. Este é um contrassenso absoluto e espero que possamos enxergar isso, senão o que vai acontecer é um mercado doméstico dominado por companhias brasileiras e nenhuma delas crescendo além desse mercado”, ressalta.