Iata: privatização da Aeroports de Paris deve ser bem pensada
É preciso atender às necessidades dos clientes a um preço justo
A Aeroports de Paris (ADP), operador dos terminais Charles de Gaulle e Orly, será privatizada e este é um passo significativo que não deve ser negligenciado pelo governo francês. Os motivos por trás devem ser melhorar a experiência dos passageiros e a eficiência das companhias aéreas e o aumento da receita. Essa é a visão da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata).
No entanto, as propostas atuais estão causando preocupação. Uma delas é a possibilidade de o acordo de privatização durar até 70 anos, que seria um erro, pois eliminaria a flexibilidade de responder às condições de mercado que não podem ser previstas ao longo de um período tão grande, atesta a associação.
Esse cronograma introduz riscos, cujas consequências acabarão sendo pagas pelos passageiros e pelas companhias aéreas. E isso acabará prejudicando também a competitividade econômica da França. A proposta faz parte de um pacote de medidas destinadas a aumentar a taxa de crescimento da economia francesa. Sendo assim, a privatização da ADP não estaria de acordo com os objetivos.
Embora as providências sejam voltadas para a necessidade de regulamentação mais forte, a Iata está preocupada se as medidas apresentadas são suficientes para proteger os consumidores contra os custos mais altos dos aeroportos ou déficits na provisão de infraestrutura e serviços.
“Antes de confirmar as propostas, pedimos ao governo francês que consulte mais detalhadamente as companhias aéreas e grupos de passageiros. Em vez de maximizar a receita de curto prazo para o governo, o foco e a responsabilidade devem estar nas melhores soluções para um aeroporto mais eficiente e para melhorar a conectividade aérea, além de criar maiores benefícios econômicos para a França”, afirma a associação.
A Iata acrescenta ainda que o mais importante é que os aeroportos atendam às necessidades dos clientes e usuários da infraestrutura aeroportuária a um preço justo e, para isso, a consulta aos mesmos deve ser parte integrante do processo de consideração.
No entanto, as propostas atuais estão causando preocupação. Uma delas é a possibilidade de o acordo de privatização durar até 70 anos, que seria um erro, pois eliminaria a flexibilidade de responder às condições de mercado que não podem ser previstas ao longo de um período tão grande, atesta a associação.
Esse cronograma introduz riscos, cujas consequências acabarão sendo pagas pelos passageiros e pelas companhias aéreas. E isso acabará prejudicando também a competitividade econômica da França. A proposta faz parte de um pacote de medidas destinadas a aumentar a taxa de crescimento da economia francesa. Sendo assim, a privatização da ADP não estaria de acordo com os objetivos.
Embora as providências sejam voltadas para a necessidade de regulamentação mais forte, a Iata está preocupada se as medidas apresentadas são suficientes para proteger os consumidores contra os custos mais altos dos aeroportos ou déficits na provisão de infraestrutura e serviços.
“Antes de confirmar as propostas, pedimos ao governo francês que consulte mais detalhadamente as companhias aéreas e grupos de passageiros. Em vez de maximizar a receita de curto prazo para o governo, o foco e a responsabilidade devem estar nas melhores soluções para um aeroporto mais eficiente e para melhorar a conectividade aérea, além de criar maiores benefícios econômicos para a França”, afirma a associação.
A Iata acrescenta ainda que o mais importante é que os aeroportos atendam às necessidades dos clientes e usuários da infraestrutura aeroportuária a um preço justo e, para isso, a consulta aos mesmos deve ser parte integrante do processo de consideração.