Taxas em aeroportos europeus dobram em 10 anos, diz Iata
A Iata solicita à União Europeia, a fim de defender o interesse dos passageiros, uma regulamentação mais apertada aos monopólios dos aeroportos europeus e de taxas aeroportuárias não controladas — que, de acordo com o relatório da entida
A Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) solicita à União Europeia, a fim de defender o interesse dos passageiros, uma regulamentação mais rígida aos monopólios dos aeroportos europeus e de taxas aeroportuárias não controladas — que, de acordo com o relatório da entidade, duplicaram na última década.
O reforço da eficiência, segundo a entidade, contribuirá para custos menores nas passagens aéreas, além de estimular as viagens e a competitividade. De acordo com um estudo da própria Iata, entre 2006 e 2016 as tarifas aeroportuárias passaram de 16 euros para 33 euros cobrados dos passageiros.
Em contrapartida, a Iata afirma que o custo médio de uma passagem aérea unidirecional (incluindo taxas e tarifas auxiliares), em 28 dos principais aeroportos europeus, permaneceram praticamente constantes nos últimos dez anos — com um aumento relativamente modesto de 2%, passando de 216 euros para 220 euros.
“As companhias aéreas, bem como todas as empresas competitivas, estão em constante luta para melhorar sua eficiência. Os aeroportos europeus, todavia, estão isolados das forças competitivas”, destaca o CEO da Iata, Alexandre de Juniac.
O QUE ISSO SIGNIFICA?
Tal desregulamentação corresponde a um custo de 17 euros em taxas aeroportuárias por viagem, sem levar em conta o retorno. Segundo a Iata, a culpa do crescimento dos encargos é da forte tendência de privatização, que também praticamente dobrou.
“Em muitos casos, a privatização não conseguiu oferecer os benefícios prometidos aos passageiros. Além disso, ainda aumentou o preço de algumas de suas taxas”, explica Juniac.
Para tanto, o executivo cobra da União Europeia uma regulamentação econômica efetiva e forte. “[A regulamentação] é necessária para impedir que os monopólios de aeroportos tirem dinheiro dos viajantes para recompensar o lucro de investidores.”
O reforço da eficiência, segundo a entidade, contribuirá para custos menores nas passagens aéreas, além de estimular as viagens e a competitividade. De acordo com um estudo da própria Iata, entre 2006 e 2016 as tarifas aeroportuárias passaram de 16 euros para 33 euros cobrados dos passageiros.
Em contrapartida, a Iata afirma que o custo médio de uma passagem aérea unidirecional (incluindo taxas e tarifas auxiliares), em 28 dos principais aeroportos europeus, permaneceram praticamente constantes nos últimos dez anos — com um aumento relativamente modesto de 2%, passando de 216 euros para 220 euros.
“As companhias aéreas, bem como todas as empresas competitivas, estão em constante luta para melhorar sua eficiência. Os aeroportos europeus, todavia, estão isolados das forças competitivas”, destaca o CEO da Iata, Alexandre de Juniac.
O QUE ISSO SIGNIFICA?
Tal desregulamentação corresponde a um custo de 17 euros em taxas aeroportuárias por viagem, sem levar em conta o retorno. Segundo a Iata, a culpa do crescimento dos encargos é da forte tendência de privatização, que também praticamente dobrou.
“Em muitos casos, a privatização não conseguiu oferecer os benefícios prometidos aos passageiros. Além disso, ainda aumentou o preço de algumas de suas taxas”, explica Juniac.
Para tanto, o executivo cobra da União Europeia uma regulamentação econômica efetiva e forte. “[A regulamentação] é necessária para impedir que os monopólios de aeroportos tirem dinheiro dos viajantes para recompensar o lucro de investidores.”