Companhias aéreas estão criando suas próprias cervejas
Algumas empresas estão estão aprimorando a experiência de quem gosta da bebida, criando-as em pleno voo e servindo a bordo.
Quem aprecia cerveja sabe que não pode embarcar em voos com muita expectativa, pois, na grande maioria das vezes, só serão encontradas cervejas de grandes marcas - e algumas vezes em temperatura indesejada. Pensando nisso, algumas poucas companhias aéreas estão aprimorando a experiência de quem gosta da bebida, criando-as em pleno voo, segundo a CNN.
A Scandinavian Airlines foi a primeira a tomar a iniciativa, em 2014, fazendo uma parceria com a cerveja dinamarquesa Mikkeller e desenvolvendo-as especialmente para a altitude . Desde então, a companhia aérea introduziu uma dúzia de rótulos especiais em rotas ao redor do mundo.
Já a KLM, em conjunto com a Heineken, serviu chope na classe executiva no ano passado, após desenvolver uma tecnologia que utiliza pressão para bombear a cerveja, já que dióxido de carbono é muito perigoso para levar em uma aeronave.
A companhia mais recente a adotar a novidade foi a Cathay Pacific. Em colaboração com a chinesa Hong Kong Co., criou a Betsy Beer, que agora está disponível na cabine premier de alguns voos selecionados de Hong Kong para o Reino Unido.
As condições de cabine, como pressão, oxigênio e umidade, podem afetar e muito o sabor da bebida. Com apenas 6 a 10% de umidade a dez mil metros de altitude, um voo longo chega a ser mais seco que muitos desertos. Gostos salgados e doces não são tão impactados, mas os amargos sim. “Em um avião, perde-se de 15 a 30% do senso de olfato e paladar”, conta o especialista na indústria de Turismo, Nik Loukas.
“Nossas cervejas artesanais tornaram-se uma parte importante do nosso serviço e é ótimo ver que outras companhias aéreas estão seguindo os mesmos passos”, comenta o chef e gerente de planejamento de refeições da Scandinavian Airlines, Peter Lawrence.
Segundo o fundador da marca Mikkeller, Borg Bjergso, foram feitas diversas degustações para entender quais ajustes seriam necessários para a criação de uma cerveja a bordo. “Levamos um bom tempo para entender completamente o que acontece com a bebida em grandes altitudes.” A primeira vez que tentaram, foi usado gelo seco para gelar, mas o resultado não foi muito bom.
Até o momento, a companhia criou 11 rótulos e tem outras seis nos planos. “Veremos muitas outras colaborações deste tipo no futuro. Já está em tempo de outras empresas aéreas começarem a criar suas próprias cervejas e vinhos”, diz Loukas. Essa tendência ajudará a melhorar a experiência do viajante que, com certeza, falará, após o voo, sobre a cerveja a bordo que tomou.
A Scandinavian Airlines foi a primeira a tomar a iniciativa, em 2014, fazendo uma parceria com a cerveja dinamarquesa Mikkeller e desenvolvendo-as especialmente para a altitude . Desde então, a companhia aérea introduziu uma dúzia de rótulos especiais em rotas ao redor do mundo.
Já a KLM, em conjunto com a Heineken, serviu chope na classe executiva no ano passado, após desenvolver uma tecnologia que utiliza pressão para bombear a cerveja, já que dióxido de carbono é muito perigoso para levar em uma aeronave.
A companhia mais recente a adotar a novidade foi a Cathay Pacific. Em colaboração com a chinesa Hong Kong Co., criou a Betsy Beer, que agora está disponível na cabine premier de alguns voos selecionados de Hong Kong para o Reino Unido.
As condições de cabine, como pressão, oxigênio e umidade, podem afetar e muito o sabor da bebida. Com apenas 6 a 10% de umidade a dez mil metros de altitude, um voo longo chega a ser mais seco que muitos desertos. Gostos salgados e doces não são tão impactados, mas os amargos sim. “Em um avião, perde-se de 15 a 30% do senso de olfato e paladar”, conta o especialista na indústria de Turismo, Nik Loukas.
“Nossas cervejas artesanais tornaram-se uma parte importante do nosso serviço e é ótimo ver que outras companhias aéreas estão seguindo os mesmos passos”, comenta o chef e gerente de planejamento de refeições da Scandinavian Airlines, Peter Lawrence.
Segundo o fundador da marca Mikkeller, Borg Bjergso, foram feitas diversas degustações para entender quais ajustes seriam necessários para a criação de uma cerveja a bordo. “Levamos um bom tempo para entender completamente o que acontece com a bebida em grandes altitudes.” A primeira vez que tentaram, foi usado gelo seco para gelar, mas o resultado não foi muito bom.
Até o momento, a companhia criou 11 rótulos e tem outras seis nos planos. “Veremos muitas outras colaborações deste tipo no futuro. Já está em tempo de outras empresas aéreas começarem a criar suas próprias cervejas e vinhos”, diz Loukas. Essa tendência ajudará a melhorar a experiência do viajante que, com certeza, falará, após o voo, sobre a cerveja a bordo que tomou.
*Fonte: CNN