Conheça a gestão de viagens da gigante suíça ABB no Brasil
Gestora Mariana Lutke Sampaio conta como é feita a arte de convergir políticas internas e bem-estar do viajante no menor custo possível
Em 1912, a empresa Asea Brown Boveri - que nós conhecemos mais como ABB - fez os bondinhos de um de nossos mais importantes cartões postais - o Pão de Açúcar. Anos depois, em 1954, a empresa finalmente se instalou no Brasil, com uma fábrica em Guarulhos, na Grande São Paulo. Hoje, a gigante suíça produz robôs, sistemas e soluções de automação para concessionárias de energia e indústrias em relevantes projetos de infraestrutura e industrialização no País.
Atualmente, são mais de quatro mil colaboradores entre Osasco (SP), Guarulhos e Sorocaba (SP), Blumenau (SC) e Betim (MG), e, portanto, muitas viagens para averiguações, procedimentos e manutenções entre os funcionários com cargo de gerência. Com uma organização e equipe especialmente voltada a viagens corporativas há mais de dez anos, a ABB viu o reflexo de sua evolução no Brasil também pelo volume de transações de viagens: mais de 45 mil por ano.
Quem comanda e assegura o padrão das viagens a trabalho dos funcionários da ABB no Brasil e a gestora Mariana Lutke Sampaio, que conta um pouco de como é feita a arte de convergir políticas internas e bem-estar do viajante no menor custo possível.
"Há políticas claras com os procedimentos de viagens, locação de veículos, frota e meio de pagamento para as despesas de viagens." No DNA suíço, hierarquia vem acompanhada da palavra "horizontalizada", e na ABB não seria diferente. "A política de viagens ABB é global e define regras para todos, independentemente do nível hierárquico."
OBT
Em sintonia com o setor de Suprimentos da empresa e com a TMC Alatur, a gestora conta que uma OBT que mantenha todo o processo de viagem com registros e no modus operandi do compliance é fundamental para assegurar a recolha, e, consequentemente, a interpretação de dados. "A ferramenta de reservas online (Argo), implementada em 2016, permite que a gente mensure e atue nos pontos de melhoria - seja na política de viagens, seja na negociação com os fornecedores. A estratégia é seguida por todos os países da América e esse benchmarking permite a sinergia entre os continentes."
Permitir a sinergia entre os continentes. Este é certamente um dos principais desafios de uma empresa global e talvez a boa sorte da ABB ter uma cultura corporativa de hierarquia horizontalizada contribua para essa tarefa. Como sugere o estudo recém-divulgado pela consultoria Travel Tech Consulting Inc (TTCI) "Entendendo a Tendência das Plataformas Integradas", apesar de cultura corporativa e maturidade de um programa de viagens serem características independentes, muitas vezes estão ligadas quando a cultura define a maturidade do programa.
"Companhias com filiais e bases independentes tendem a trabalhar com várias TMCs, mais fornecedores de cartões corporativos, além de OBTs e fornecedores de sistemas - o que contrasta com empresas cujas culturas promovem programas globais de gerenciamento de viagens, que por vezes limitam a contratação de serviços, fornecedores e fornecedor de cartões", diz o estudo.