Trump não mudará relações com Brasil, diz embaixador
O embaixador do Brasil nos Estados Unidos, Sergio Amaral, disse que as relações entre os dois países não vão passar por mudanças depois da posse do novo presidente norte-americano, Donald Trump, marcada para 20 de janeiro de 2017. "Pode haver ênf
O embaixador do Brasil nos Estados Unidos, Sergio Amaral, disse que as relações entre os dois países não vão passar por mudanças depois da posse do novo presidente norte-americano, Donald Trump, marcada para 20 de janeiro de 2017. "Pode haver ênfase em um aspecto ou outro, mas as relações [entre os dois países] são elementos de continuidade", afirmou, lembrando que o relacionamento é vantajoso para os dois lados.
Para Amaral, as relações entre o Brasil e os Estados Unidos são “sólidas, de amizade e de cooperação". O diplomata lembrou que o Brasil não é parte de nenhum problema que tenha sido mencionado na campanha eleitoral norte-americana. "Ao contrário, somos parte de uma solução, temos intercâmbios importantes e os Estados Unidos têm superávit conosco".
Sergio Amaral disse que tanto empresas americanas que ainda não entraram no Brasil estão tendo interesse em investir no país, quanto as antigas - que estão há décadas no mercado brasileiro - procuram aumentar os investimentos. E as empresas brasileiras também já investiram US$ 24 bilhões no mercado americano e geraram 80 mil empregos, explicou.
AGENDA POSITIVA
Outro ponto favorável ao Brasil, nas relações com os Estados Unidos, é a agenda positiva brasileira. "Não somos fontes de [problemas] relevantes de imigração, não estamos envolvidos em tráfico de drogas nem de armamentos, portanto temos uma agenda bastante positiva", afirmou o embaixador.
Ao explicar por que o Brasil representa atratividade para empresas americanas, Sergio Amaral ressaltou que o "governo e sociedade brasileira estão fazendo esforços conjuntos para restaurar a vitalidade da economia, retomar o crescimento, reduzir o endividamento e o déficit fiscal, portanto estamos passando por um processo de saneamento da economia".
*Fonte: Agência Brasil