Leis trabalhistas: deputado defende força do empresariado
Laércio Oliveira (SD-SE) é o deputado federal relator do projeto de lei que institui a criação do trabalho intermitente como nova modalidade empregatícia no Brasil. Durante o Seminário Jurídico do Turismo, promovido pela CNC nesta q
BRASÍLIA - Laércio Oliveira (SD-SE) é o deputado federal relator do projeto de lei que institui a criação do trabalho intermitente como nova modalidade empregatícia no Brasil. Durante o Seminário Jurídico do Turismo, promovido pela CNC nesta quarta-feira, em Brasília, o político apresentou seu projeto durante um painel e atacou o atual modelo trabalhista vigente no Brasil.
“Eu sou um empresário do setor de serviços, eu tinha no ano passado 5 mil funcionários, hoje tenho 4,1 mil. Nenhum empresário gosta de demitir, porque é um custo muito alto”, afirmou o deputado. “Estou muito preocupado com o estoque de desemprego no Brasil. Acho que como legislador eu preciso ajudar meu País a superar esse momento difícil.”
Ao comentar as ações possíveis do governo para encaminhar mudanças nas legislações trabalhistas, Laércio Oliveira revelou ser “radicalmente contra a CLT e radicalmente contra as centrais sindicais”. “Elas não têm legitimidade para representar os trabalhadores. Quem tem essa legitimidade são os sindicatos laborais”, explicou, arrancando aplausos da plateia, formada principalmente por atores de sindicatos patronais.
“Não dá para ficar sentando com centrais sindicais para discutir, porque isso é coisa de petista. Eu não me sento mais se sugerem a discussão entre governo, empresários e centrais sindicais, não vai sair nada daí”, finalizou.
Com projetos encaminhados à Câmara dos Deputados, Laércio Oliveira defendeu a terceirização, dizendo que essa é uma de suas lutas na carreira política e que o termo “é uma palavra desgastada pelas discussões promovidas no passado, o conceito de terceirização ficou ligado à precarização e nós mostramos que não é."
Sobre o trabalho intermitente, o deputado se mostra confiante para a aprovação de seu projeto. “O projeto não tramitou em nenhuma comissão, mas já tem um pedido de urgência para ser votado direto no plenário. Eu soube essa semana que o governo quer mandar uma medida provisória sobre o trabalho intermitente”, revelou. “Que mande, não interessa se eu sou o autor ou não, eu só quero que a ideia prospere.”
O deputado também fez um discurso clamando por união da comunidade empresarial brasileira. Ao criticar a Justiça do Trabalho, dizendo que “acham que empresários são sujeitos que estão sempre tentando burlar as normas – e não estamos”, Oliveira pediu respeito ao empresariado. “O poder só respeita o poder. O poder residirá no empresário brasileiro no dia que eles acreditarem nisso”, concluiu.
“Eu sou um empresário do setor de serviços, eu tinha no ano passado 5 mil funcionários, hoje tenho 4,1 mil. Nenhum empresário gosta de demitir, porque é um custo muito alto”, afirmou o deputado. “Estou muito preocupado com o estoque de desemprego no Brasil. Acho que como legislador eu preciso ajudar meu País a superar esse momento difícil.”
Ao comentar as ações possíveis do governo para encaminhar mudanças nas legislações trabalhistas, Laércio Oliveira revelou ser “radicalmente contra a CLT e radicalmente contra as centrais sindicais”. “Elas não têm legitimidade para representar os trabalhadores. Quem tem essa legitimidade são os sindicatos laborais”, explicou, arrancando aplausos da plateia, formada principalmente por atores de sindicatos patronais.
“Não dá para ficar sentando com centrais sindicais para discutir, porque isso é coisa de petista. Eu não me sento mais se sugerem a discussão entre governo, empresários e centrais sindicais, não vai sair nada daí”, finalizou.
Com projetos encaminhados à Câmara dos Deputados, Laércio Oliveira defendeu a terceirização, dizendo que essa é uma de suas lutas na carreira política e que o termo “é uma palavra desgastada pelas discussões promovidas no passado, o conceito de terceirização ficou ligado à precarização e nós mostramos que não é."
Sobre o trabalho intermitente, o deputado se mostra confiante para a aprovação de seu projeto. “O projeto não tramitou em nenhuma comissão, mas já tem um pedido de urgência para ser votado direto no plenário. Eu soube essa semana que o governo quer mandar uma medida provisória sobre o trabalho intermitente”, revelou. “Que mande, não interessa se eu sou o autor ou não, eu só quero que a ideia prospere.”
O deputado também fez um discurso clamando por união da comunidade empresarial brasileira. Ao criticar a Justiça do Trabalho, dizendo que “acham que empresários são sujeitos que estão sempre tentando burlar as normas – e não estamos”, Oliveira pediu respeito ao empresariado. “O poder só respeita o poder. O poder residirá no empresário brasileiro no dia que eles acreditarem nisso”, concluiu.