Renato Machado   |   25/10/2016 10:36

Às vésperas de votação, Maia defende a PEC do teto

Na última segunda-feira, o Lide, grupo de líderes empresariais, se reuniu no Hotel Grand Hyatt, em São Paulo, para promover um almoço-debate que contou com a presença do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia. No evento, o democrata afirmou que a p

Lide/Fredy Uehara
Rodrigo Maia fala a empresários durante encontro promovido pelo Lide
Rodrigo Maia fala a empresários durante encontro promovido pelo Lide
Ontem (24), o Lide, grupo de líderes empresariais, se reuniu no Hotel Grand Hyatt, em São Paulo, para promover um almoço-debate que contou com a presença do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia. No evento, o democrata afirmou que a prioridade do governo agora deve ser o reequilíbrio fiscal.

“Este é um objetivo possível e tenho me empenhado muito nisso [retomada de crescimento]. Não podemos deixar que a agenda seja focada na prisão da semana [Eduardo Cunha]. Todos os poderes precisam definitivamente trabalhar de forma harmoniosa e priorizar os interesses do País, defendendo uma agenda de recuperação em 2017 e de crescimento em 2018”, afirmou o deputado.

Falando a um público formado por CEOs, presidentes e lideranças da iniciativa privada, Rodrigo Maia não deixou de atacar o antigo governo. “Diziam que o PT governou para os mais pobres. Na verdade, o governo do PT enganou os mais pobres”, afirmou. “O resultado de toda essa irresponsabilidade é esse: mais de 12 milhões de desempregados, uma recessão não vista por mais de 100 anos, enfim, essa é a herança que temos que enfrentar.”

Para o político, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241, que limita os gastos públicos pelos próximos 20 anos, é a medida a ser trabalhada no momento. “Tenho defendido com todas as forças a PEC do teto e a reforma da previdência. Essa é a primeira vez que o governo encaminha uma reforma que não tira do bolso do trabalhador”, defendeu.

Por se tratar de uma emenda à Constituição, a PEC só vai ao Senado após aprovação na votação em segundo turno – o que deve ocorrer ainda hoje. Para isso, a proposta deve ser aceita por pelo menos três quintos dos parlamentares (308 dos 513 deputados da Casa).

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