Pesquisa: nas redes sociais maioria é a favor de Dilma
Se a presidente Dilma Rousseff sofreu sua maior derrota no domingo (17/4) quando foi aceito, por 367 voto a favor, o pedido de impeachment pela Câmara dos Deputados, nas redes sociais o resultado foi diferente
Se a presidente Dilma Rousseff sofreu sua maior derrota no domingo (17/4) quando foi aceito, por 367 voto a favor, o pedido de impeachment pela Câmara dos Deputados, nas redes sociais o resultado foi diferente. Segundo o estudo feito pelo Scup, ferramenta de monitoramento das redes sociais, Dilma foi a personalidade mais citada no último domingo e o posicionamento nas redes sociais foi de manutenção do governo.
Foram analisadas as redes sociais Twitter e Instagram. No Twitter, foram 2.240 milhões de menções no dia, dos quais 85% das mencções foram contrárias ao impeachment. Na semana que antecedeu, 89% foram pró impeachment. Já no Instagram, foram ao todo 15,6 mil menções, dos quais 60% das foram favoráveis ao impeachment. Durante a semana que antecedeu a votação foram 97%. Segundo o estudo, somando as duas redes sociais, foram mais de 146 milhões de pessoas impactadas pelas postagens. 15% das menções foram coletadas às 18hs, quando a votação foi iniciada.
O estudo analisou ainda o gênero e ficou comprovado que os homens, com 56%, se engajaram mais nas redes sociais do que as mulhares (44%) para comentar o assunto. Entre os Estados, São Paulo (24%) e Rio de Janeiro (22%) lideraram a quantidade de publicações sobre o tema.
Já o posicionamento apontou um resultado diferente daquele obtido na Câmara. 77% das menções são favoráveis à continuidade do governo Dilma. O resultado em social foi diferente do apresentado na semana anterior à votação, onde mais de 80% se posicionaram contrários à Dilma. Entre as hashtags mais citadas, a #ImpeachmentDay, que entrou nos Trending Topics mundiais, aparece em 1º lugar. As #NãoVaiTerGolpe (com e sem acento) e #ForaDilma ficaram praticamente empatadas em 2º lugar.
Dilma Rousseff foi a campeã de menções. Temer saiu de 3º lugar na semana que antecedeu a votação para 2º. O deputado Jair Bolsonaro foi o 4º mais citado. Entre os partidos mais citados, PT lidera com 48% das menções. O PSOL, que não havia aparecido na prévia da semana anterior à votação, foi mencionado em 2% das publicações.