Victor Fernandes   |   16/11/2017 10:04

Após atentados, Disneyland Paris prevê recuperação lenta

O parque temático francês teve seu número de visitantes muito afetado após os ataques terroristas no país nos últimos dois anos

Divulgação Disney Land Paris
De acordo com os portais Travel Weekly e The Telegraph, a Euro Disney não espera uma total recuperação da Disneyland Paris antes de 2021. O parque temático francês teve seu número de visitantes muito afetado após os ataques terroristas no país nos últimos dois anos.

Por mais que 49% dos visitantes da Disney Paris sejam franceses, o parque enfrenta tempos difíceis. O melhor ano foi 2012, com 16 milhões de visitantes. Em 2015, houve uma queda de 9,5% nos índices, e ano passado foram registradas 13,4 milhões de pessoas no parque.

A receita referente ao ano entre 30 de setembro de 2016 e 2017 caiu 7% para 1,3 bilhão de euros, enquanto os custos aumentaram 5%, devido ao investimento no 25º aniversário do parque em março e aumento dos salários e custos de segurança. Esses fatores conferiram à Disneyland Paris uma perda de 34 milhões de dólares, mas também uma melhora no desempenho.

A visita ao parque aumentou em 5% nos seis meses prévios a 31 de março deste ano em relação ao mesmo período de 2015/16, com receita aumentando em 19 milhões de euros para 623 milhões de euros. A ocupação aumentou três pontos percentuais para 81%.

Os resultados da Euro Disney indicam que o aumento no atendimento foi devido ao aumento do número de visitantes provenientes do Reino Unido e da França, parcialmente compensados pelo menor número de belgas.

O VP de Marketing e Vendas da Disneyland Paris para o Reino Unido, Peter Welch, comentou a retomada de bons números após o aniversário do parque. "Existiu o investimento nos shows, no desfile e como em qualquer negócio, provavelmente não é apenas um fator (que levou ao sucesso). Quando as estrelas estão alinhadas, você ganha um impulso e definitivamente estamos passando por isso com o mercado britânico".

A Disney está apoiando uma recapitalização de ações referente a 1,5 bilhão de euros e usará a maioria dos recursos para pagar dívidas.


*Fonte: Travel Weekly

conteúdo original: http://bit.ly/2zCPSY4

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