Para operador, agentes precisam vencer tabu com Ásia
Operadora mostra como o destino Ásia pode decolar no Brasil, mas vê barreiras principalmente na ação dos agentes de viagens
Nesta semana, a Ásia Total lançou um novo catálogo de vendas e reformulou o site com o objetivo de dar força à premissa de capacitação do mercado e expansão do continente asiático no Turismo brasileiro. As mudanças, porém, são o ponto de convergência em um trabalho realizado a longo prazo pela empresa, que, por sua vez, já se considera uma promotora de destinos ao apostar na personalização de pacotes. O Portal PANROTAS visitou a sede da companhia em São Paulo para saber mais sobre os desafios e os planos da marca para popularizar a Ásia no Brasil.
"Vender uma viagem à Mongólia ou Brunei, por exemplo, não é tão simples como vender Londres, mas hoje o brasileiro está mais aberto a novos destinos. Atender a esta demanda é justamente o nosso desafio", contou o vice-presidente comercial e de operações da Ásia Total, Jefferson Santos.
Entre as estratégias da operadora para alcançar o sucesso, o VP destaca a conexão com fornecedores para aliviar o choque entre as culturas ocidentais e orientais. "Passamos anos capacitando nossos fornecedores, da gastronomia no hotel à linguagem dos guias turísticos, para que eles compreendam o turista brasileiro. Queremos que eles [brasileiros] se sintam confortáveis lá, superando esse choque de cultura", explicou.
Segundo Santos, a Ásia Total tenta minimizar a possibilidade de desapontamento do viajante em território asiático. Qualquer experiência que possa não coincidir com a vontade é descartada, dando lugar a uma nova que atenda às expectativas ou até surpreenda o cliente. É aí que se enquadra o conceito de personalização.
"Queremos encantar o turista, e imergi-lo no destino é a melhor maneira de fazer isso. É preciso, claro, tomar cuidado com alguns pontos que podem se mostrar desconfortáveis a algumas pessoas", disse o executivo ao citar a necessidade de entender o que o cliente busca em uma viagem à Ásia.
FALTA MATURIDADE
Esse entendimento do cliente, porém, é o grande problema dos agentes de viagens, para Santos. Enquanto o brasileiro busca cada vez mais por viagens deste tipo, o agente ainda demonstra um certo receio em vender esse produto por conta da complexidade, o que, para o executivo da Ásia Total, é extremamente prejudicial ao mercado.
"Há um amadurecimento do viajante, mas não do agente. É preciso que eles percam o medo de oferecer destinos além do tradicional, mas para isso também é preciso que eles entendam o nosso destino", declarou o VP. Ele ainda deu destaque às capacitações e materiais como o próprio catálogo lançado recentemente pela operadora.
Mesmo diante dessa barreira, a Ásia Total vê 2018 como um cenário propício ao crescimento. Novas experiências, mais segmentação e o interesse ainda maior do viajante brasileiro são apenas alguns dos pontos exaltados por Jefferson Santos, que aposta em um "ano de consolidação".
"Vender uma viagem à Mongólia ou Brunei, por exemplo, não é tão simples como vender Londres, mas hoje o brasileiro está mais aberto a novos destinos. Atender a esta demanda é justamente o nosso desafio", contou o vice-presidente comercial e de operações da Ásia Total, Jefferson Santos.
Entre as estratégias da operadora para alcançar o sucesso, o VP destaca a conexão com fornecedores para aliviar o choque entre as culturas ocidentais e orientais. "Passamos anos capacitando nossos fornecedores, da gastronomia no hotel à linguagem dos guias turísticos, para que eles compreendam o turista brasileiro. Queremos que eles [brasileiros] se sintam confortáveis lá, superando esse choque de cultura", explicou.
Segundo Santos, a Ásia Total tenta minimizar a possibilidade de desapontamento do viajante em território asiático. Qualquer experiência que possa não coincidir com a vontade é descartada, dando lugar a uma nova que atenda às expectativas ou até surpreenda o cliente. É aí que se enquadra o conceito de personalização.
"Queremos encantar o turista, e imergi-lo no destino é a melhor maneira de fazer isso. É preciso, claro, tomar cuidado com alguns pontos que podem se mostrar desconfortáveis a algumas pessoas", disse o executivo ao citar a necessidade de entender o que o cliente busca em uma viagem à Ásia.
FALTA MATURIDADE
Esse entendimento do cliente, porém, é o grande problema dos agentes de viagens, para Santos. Enquanto o brasileiro busca cada vez mais por viagens deste tipo, o agente ainda demonstra um certo receio em vender esse produto por conta da complexidade, o que, para o executivo da Ásia Total, é extremamente prejudicial ao mercado.
"Há um amadurecimento do viajante, mas não do agente. É preciso que eles percam o medo de oferecer destinos além do tradicional, mas para isso também é preciso que eles entendam o nosso destino", declarou o VP. Ele ainda deu destaque às capacitações e materiais como o próprio catálogo lançado recentemente pela operadora.
Mesmo diante dessa barreira, a Ásia Total vê 2018 como um cenário propício ao crescimento. Novas experiências, mais segmentação e o interesse ainda maior do viajante brasileiro são apenas alguns dos pontos exaltados por Jefferson Santos, que aposta em um "ano de consolidação".