Henrique Santiago   |   25/04/2017 19:27

Selections, operadora de luxo, abrirá 2 unidades na Europa

Cerca de seis meses após abrir a Ski USA, o diretor executivo da holding TTW Group, Eduardo Gaz, só tem a comemorar com a entrada em solo norte-americano. Com mais de 20 anos de experiência em esqui, o fundador da Ski Brasil vê um mercado promissor fora do Brasil.

Cerca de seis meses após abrir a Ski USA, o diretor executivo da holding TTW Group, Eduardo Gaz, só tem a comemorar com a entrada em solo norte-americano. Com mais de 20 anos de experiência em esqui, o fundador da Ski Brasil vê um mercado promissor fora do Brasil.

Nesse período, o escritório situado em Miami quase dobrou de tamanho. No início, eram esperados quatro profissionais, hoje são sete, com a possibilidade de aumentar a equipe. Ao todo, a Ski USA atende 80 agências de viagens dos Estados Unidos, principalmente, Canadá, México e países vizinhos.

A experiência em solo estrangeiro trouxe descobertas e aprendizados, segundo Gaz, e motivou o empresário a pensar adiante. Nos próximos anos, embora não tenha data definida, a holding será responsável por uma guinada nos negócios com a abertura de um terceiro escritório, o da Ski America, possivelmente na Cidade do México.

Jhonatan Soares
Eduardo Gaz, fundador de empresas como Ski Brasil e Selections
Eduardo Gaz, fundador de empresas como Ski Brasil e Selections
“Vamos atender as agências da América Latina, ou seja, os países de língua espanhola. A Ski USA tem crescido muito em demanda e iremos focar em Estados Unidos e no Canadá, pois não tem a barreira do idioma [inglês]. Logo menos acontecerá a separação do atendimento. Cada região tem suas particularidades”, revelou ao Portal PANROTAS.

Uma realidade mais próxima e palpável é a instalação da Selections, operadora da holding lançada há sete anos, na Península Ibérica. Dentro de 12 meses, no máximo, a empresará abrirá dois escritórios, um em Lisboa, capital de Portugal, e Barcelona (Espanha), garante Eduardo Gaz.

De acordo com ele, a vivência adquirida com o mercado norte-americano aliada com o crescimento do grupo como um todo auxiliam na tomada da decisão de investimento em outros países. “A questão não é mais demográfica. Nós identificamos um nicho no Brasil. O que eu faço aqui eu posso fazer em qualquer lugar do mundo”, disse. “Um português hoje compra um produto diferenciado e com serviço em Londres. Então, por que eu não vou até lá?!”, completou.

RESULTADOS
O luxo pode até ser o nicho mais resiliente à crise, mas Gaz acredita que o segmento sofre menos porque as empresas e os consumidores passaram a investir em experiência e não mais em “acúmulo”, ou seja, ostentação. Para se ter uma ideia, a Ski Brasil cresceu 17% no faturamento na temporada de neve de 2016 em relação ao ano anterior. As estações de Aspen e Vail, ambas nos Estados Unidos, seguem como carro-chefe, mas a Suíça já desponta como um elemento surpresa.

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