Rafael Faustino   |   03/10/2017 20:08

Uber se aproxima de "volta" a Londres após reunião

O novo CEO, Dara Khosrowshahi parece empenhado em mudar a imagem da companhia ao redor do mundo

A Uber garante estar disposta a agir de forma diferente e cooperar com o governo inglês após ser proibido de atuar na capital Londres. Foi o que garantiu a companhia após um encontro com a Transport for London (TFL) realizado ontem (2) que foi considerado "construtivo" por ambas as partes.

A TFL regula o sistema de transporte em Londres e foi a responsável por negar a renovação da licença da Uber, que expirou em 30 de setembro. A autoridade considerou a empresa "inadequada" para atuar no transporte de passageiros devido à sua pouca colaboração em casos de crimes e contravenções envolvendo seus motoristas ou veículos.

Divulgação
Dara Khosrowshahi, novo CEO da Uber, prometeu uma nova forma de atuar junto aos agentes públicos após a empresa sofrer diversas críticas pela pouca colaboração
Dara Khosrowshahi, novo CEO da Uber, prometeu uma nova forma de atuar junto aos agentes públicos após a empresa sofrer diversas críticas pela pouca colaboração
A reaproximação, no entanto, já começou, e da parte da Uber, o novo CEO, Dara Khosrowshahi parece empenhado em mudar a imagem da companhia ao redor do mundo. Foi ele quem se reuniu com o comissário da TFL, Mike Brown, segundo reporta a Reuters.

"Esperamos continuar as discussões nas próximas semanas, e estamos determinados a fazer as coisas corretamente em Londres", disse um porta-voz da Uber após o encontro.

Da mesma forma, a TFL considerou a ocasião um avanço rumo ao restabelecimento das operações do serviço na cidade inglesa. "O encontro construtivo de hoje teve foco no que precisa acontecer para garantir que o mercado de táxi e transporte privado em Londres seja próspero e tenha todos os operadores atuando sob as mesmas regras", comentou a entidade em comunicado oficial.

Apesar da proibição, os cerca de 40 mil motoristas da Uber em Londres continuam podendo dirigir seus carros pelo aplicativo, devido a apelações judiciais que a companhia registrou nas cortes locais e cuja apreciação pode durar meses.


*Fonte: Reuters

conteúdo original: http://reut.rs/2xWloyp

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