De olho em expansão, Decolar mira aquisições e fusões
Grupo Despegar já pensa na possibilidade de investir os milhões lucrados em um planejamento de crescimento a longo prazo
Depois de crescer US$ 332 milhões em 2017, o grupo Despegar - que atua no Brasil sob o nome Decolar.com - analisa a possibilidade de novos investimentos visando a expansão da marca a longo prazo. Neste cenário, possíveis fusões e aquisições são, segundo o próprio diretor financeiro da companhia, as alternativas mais atrativas para crescer no mercado latino americano.
Segundo Mike Doyle, o Despegar "está interessado e buscando por possíveis fusões e aquisições na região". O portal Skift coloca as rivais brasileiras Viajanet e Submarino Viagens, além de Viajala e Voopter, entre os 'mais curiosos' para saber sobre os próximos passos do grupo argentino.
A liderança continental e os crescentes números do Despegar também chamam a atenção de players gigantes do Turismo, como é o caso da Expedia. A marca norte-americana, que já possui 14% das ações do grupo argentino, acompanha de perto o desempenho da marca na América do Sul, seja pelo faturamento milionário ou pela criação da cultura de venda de viagens on-line. Juntos, esses fatores devem incentivar a Expedia a pensar em uma possível aquisição integral para assumir o controle do Despegar
RISCOS E PERSPECTIVAS
Do lado oposto da visão de crescimento dos negócios, o Despegar sofre com a instabilidade financeira e política no Brasil, país que representa cerca de 41% de seus negócios, podendo causar estragos em grande escala no planejamento. Mesmo assim, a previsão é de que o mercado das OTAs cresça ao menos 10% ao longo de 2018, o que traz um pouco de tranquilidade aos executivos do grupo argentino.
Outra previsão otimista é o aumento de lucratividade do negócio. Enquanto a Expedia lucra 20% em cima de cada dólar nas transações, os argentinos do Despegar têm uma margem de apenas 7%, número que, segundo o analista da Nau Securities, Alex Writght, subirá a 15% até 2020, fato a ser comemorado pela OTA.
Segundo Mike Doyle, o Despegar "está interessado e buscando por possíveis fusões e aquisições na região". O portal Skift coloca as rivais brasileiras Viajanet e Submarino Viagens, além de Viajala e Voopter, entre os 'mais curiosos' para saber sobre os próximos passos do grupo argentino.
A liderança continental e os crescentes números do Despegar também chamam a atenção de players gigantes do Turismo, como é o caso da Expedia. A marca norte-americana, que já possui 14% das ações do grupo argentino, acompanha de perto o desempenho da marca na América do Sul, seja pelo faturamento milionário ou pela criação da cultura de venda de viagens on-line. Juntos, esses fatores devem incentivar a Expedia a pensar em uma possível aquisição integral para assumir o controle do Despegar
RISCOS E PERSPECTIVAS
Do lado oposto da visão de crescimento dos negócios, o Despegar sofre com a instabilidade financeira e política no Brasil, país que representa cerca de 41% de seus negócios, podendo causar estragos em grande escala no planejamento. Mesmo assim, a previsão é de que o mercado das OTAs cresça ao menos 10% ao longo de 2018, o que traz um pouco de tranquilidade aos executivos do grupo argentino.
Outra previsão otimista é o aumento de lucratividade do negócio. Enquanto a Expedia lucra 20% em cima de cada dólar nas transações, os argentinos do Despegar têm uma margem de apenas 7%, número que, segundo o analista da Nau Securities, Alex Writght, subirá a 15% até 2020, fato a ser comemorado pela OTA.
*Fonte: Skift