Fidelidade: programas atraem, mas maioria não se filia
Pesquisa do Instituto Febrafar mostra que 68% dos brasileiros ainda não fazem parte de nenhum programa; 92% dos entrevistados, porém, se interessam
Com um cartão de crédito, a Uber entrou para o clube dos programas de fidelidade nos Estados Unidos, onde esse tipo de mercado já é bem estabelecido. No Brasil, porém, o crescimento e interesse do público é o que empolga, mas com um alerta. Enquanto os números da Associação Brasileira das Empresas do Mercado de Fidelização (Abemf) mostram um crescimento acelerado na quantidade de cadastros nos programas de seis associadas, uma pesquisa com consumidores aponta que dois terços da população ainda não faz parte de nenhum.
O estudo realizado pelo Instituto Febrafar de Pesquisa e Educação Continuada (IFEPEC), demonstra que, dos 1,2 mil consumidores entrevistados em diversas cidades do País, 68% não participam de nenhum programa do tipo. Do total, porém, 92% revelaram que gostariam ou gostam de participar. Dos que já aderem a algum programa, 84% compram frequentemente nas empresas onde são cadastrados.
Por mais que os bilhetes aéreos sejam o artigo mais procurado na hora do resgate (76%), as companhias aéreas ainda são pouco lembradas na hora de decidir se afiliar, representando apenas 17%. São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília são os destinos nacionais mais resgatados. Já no internacional, Miami lidera as viagens, seguida por Orlando e Buenos Aires.
O último relatório da Abemf exalta a chegada a 100 milhões de adesões nos programas de Dotz, Grupo LTM, Multiplus (Latam), Netpoints, Smiles (Gol) e Tudo Azul, um aumento de 24% no segundo trimestre desde ano. Os pontos/milhas emitidos também cresceram (+25%), atingindo 60 bilhões no 2T17, mas com apenas 13% provenientes de viagens. Varejo e cartões de crédito ainda são as principais fontes do acúmulo de pontos.
O crescimento empolga o presidente da Abemf, Roberto Medeiros, que destaca a aproximação dos novos clientes. "A tendência é continuarmos neste ritmo nos próximos anos, principalmente pela entrada de pessoas que nunca fizeram uso desses programas", analisou.
O estudo realizado pelo Instituto Febrafar de Pesquisa e Educação Continuada (IFEPEC), demonstra que, dos 1,2 mil consumidores entrevistados em diversas cidades do País, 68% não participam de nenhum programa do tipo. Do total, porém, 92% revelaram que gostariam ou gostam de participar. Dos que já aderem a algum programa, 84% compram frequentemente nas empresas onde são cadastrados.
Por mais que os bilhetes aéreos sejam o artigo mais procurado na hora do resgate (76%), as companhias aéreas ainda são pouco lembradas na hora de decidir se afiliar, representando apenas 17%. São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília são os destinos nacionais mais resgatados. Já no internacional, Miami lidera as viagens, seguida por Orlando e Buenos Aires.
O último relatório da Abemf exalta a chegada a 100 milhões de adesões nos programas de Dotz, Grupo LTM, Multiplus (Latam), Netpoints, Smiles (Gol) e Tudo Azul, um aumento de 24% no segundo trimestre desde ano. Os pontos/milhas emitidos também cresceram (+25%), atingindo 60 bilhões no 2T17, mas com apenas 13% provenientes de viagens. Varejo e cartões de crédito ainda são as principais fontes do acúmulo de pontos.
O crescimento empolga o presidente da Abemf, Roberto Medeiros, que destaca a aproximação dos novos clientes. "A tendência é continuarmos neste ritmo nos próximos anos, principalmente pela entrada de pessoas que nunca fizeram uso desses programas", analisou.