SPC: Inadimplência de empresas cresce pouco em julho
Julho deste ano terminou com um aumento de 3,31% na inadimplência das empresas; o resultado, porém, representa uma "perda de força" no aumento de inadimplentes, devido a uma maior restrição ao crédito e uma menor propensão a investir
A inadimplência das pessoas jurídicas em julho deste ano, acompanhando a tendência dos meses anteriores, seguiu em alta, com um crescimento de 3,31% frente ao mesmo mês do ano anterior. Os dados são do indicador do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). Na comparação mensal entre julho e junho, a variação foi pequena, de 0,08%.
Mesmo assim, para ambas as entidades o resultado representa uma "perda de força" no aumento de inadimplentes, um abrandamento nas empresas que vem acontecendo desde o ano passado; em julho de 2016, por exemplo, época do auge da crise econômica, a variação havia sido de 8,65% em relação ao ano anterior, muito acima do aumento registrado no último mês.
Para o presidente da CNDL, Honório Pinheiro, um dos fatores que tem segurado o crescimento da inadimplência é a maior restrição ao crédito e uma menor propensão a investir, o que traz redução do endividamento. “Para os próximos meses, espera-se que chegue ao fim o recuo da atividade econômica, seguido de uma lenta recuperação, e que os empresários permaneçam cautelosos devido ao cenário de grande incerteza política e econômica, o que deve manter o crescimento da inadimplência das empresas em patamares discretos frente à série histórica como um todo”, explicou Pinheiro.
Das cinco regiões analisadas, o Sudeste aparece liderando o crescimento do número de empresas inadimplentes, com um aumento de 3,79% em relação a julho do ano anterior; em seguida aparece o Nordeste, com um crescimento de 3,11%; o Norte (2,95%); Centro-Oeste (2,71%); e Sul (1,77%).
Mesmo assim, para ambas as entidades o resultado representa uma "perda de força" no aumento de inadimplentes, um abrandamento nas empresas que vem acontecendo desde o ano passado; em julho de 2016, por exemplo, época do auge da crise econômica, a variação havia sido de 8,65% em relação ao ano anterior, muito acima do aumento registrado no último mês.
Para o presidente da CNDL, Honório Pinheiro, um dos fatores que tem segurado o crescimento da inadimplência é a maior restrição ao crédito e uma menor propensão a investir, o que traz redução do endividamento. “Para os próximos meses, espera-se que chegue ao fim o recuo da atividade econômica, seguido de uma lenta recuperação, e que os empresários permaneçam cautelosos devido ao cenário de grande incerteza política e econômica, o que deve manter o crescimento da inadimplência das empresas em patamares discretos frente à série histórica como um todo”, explicou Pinheiro.
Das cinco regiões analisadas, o Sudeste aparece liderando o crescimento do número de empresas inadimplentes, com um aumento de 3,79% em relação a julho do ano anterior; em seguida aparece o Nordeste, com um crescimento de 3,11%; o Norte (2,95%); Centro-Oeste (2,71%); e Sul (1,77%).