Veja 7 lições que Richard Branson aprendeu com erros
Forbes Brasil listou dicas para empreendedores baseadas na carreira do bilionário
A Forbes Brasil reuniu sete lições importantes que outros profissionais podem aprender a partir dos erros de Branson.
Confira:
AFINIDADE
Richard Branson saiu da escola em 1967, aos 16 anos, para começar seu primeiro negócio: a revista Student. O veículo conseguiu entrevistas com algumas pessoas renomadas, mas não arrecadava muito dinheiro e o fluxo de capital tornou-se um problema.
Ao mudar para uma área que tinha mais afinidade, a música, Branson lançou a gravadora Virgin Records com venda de discos por correspondência, que tornou-se um império bilionário.
OTIMISMO
Branson lançou a Virgin Atlantic Airlines em 1984, mas tinha pouca experiência e o novo investimento quase faliu antes de começar. Durante o teste do voo inicial do único avião da empresa, um Boeing 747 alugado, um grupo de pássaros entrou no motor, causando problemas.
A companhia aérea não conseguia ser certificada para começar a transportar passageiros sem um avião que funcionasse, e não conseguia o dinheiro para os reparos sem ser certificada. Branson permaneceu otimista, reestruturou suas empresas e pegou dinheiro de outros investimentos para fazer os reparos. Sua companhia aérea conseguiu a certificação necessária e o voo inaugural da Virgin de Gatwick a Newark foi bem-sucedido.
IDENTIDADE
A Virgin entrou em um novo território em 1994 com o lançamento da Virgin Cola, um refrigerante elaborado para competir com a Coca-Cola e a Pepsi. Os testes de sabor iniciais eram promissores e, no início, Branson tinha expectativas muito altas.
Logo no início, a Virgin Cola não vendia e era parecida demais com os outros refrigerantes para criar sua própria identidade. A empresa faliu após alguns anos e ensinou a lição: “Se você não for único, você não será notado”.
RESILIÊNCIA
Richard Branson participou de várias aventuras e foi a primeira pessoa a pilotar um balão sobre o Atlântico. Em volta ao mundo, ele perdeu a maior parte do combustível. O empresário e seu copiloto estavam sobre o Oceano Pacífico encarando ventos fortíssimos.
Sem esperança de resgate caso pousassem sobre a água, eles calcularam a probabilidade de sobreviver em apenas 5%. Havia duas opções: deitar e aceitar o destuno ou ficar acordados por três dias seguidos tentando chegar à América do Norte. A dupla conseguiu sobreviver e aprendeu o valor da resiliência. “Nunca desista”, ele disse em uma entrevista. “Mesmo que isso soe como um clichê. Lute, lute, lute para sobreviver.”
PROPÓSITO
Em 2000, Branson decidiu lançar a Virgin Cars, um negócio online que pretendia mudar o modo como os carros eram vendidos. Apesar de a empresa ter começado forte, ela caiu de rendimento e fechou em alguns anos.
Na época, Branson culpou a dificuldade de focar na forma correta de disrupção. Depois, percebeu o que precisava ser mudado na indústria de automóveis: não era como os carros eram vendidos, mas como eram movidos. Desde então, ele tem investido na criação de combustíveis mais sustentáveis. O empresário também aplicou uma nova regra para todos os seus negócios: “Não pode haver lucro sem um propósito bem definido”.
REINICIAR
Branson já teve uma empresa de roupas, uma marca de cosméticos e até uma linha de lingerie criada para competir com a Victoria’s Secret. Entre as iniciativas, ele surpreendeu com a Virgin Bride, uma boutique de vestidos e acessórios de noiva que abriu em 1996.
Na ocasião, ele fez a barba e vestiu um dos vestidos da marca para o evento de lançamento, mas não foi o suficiente para gerar vendas. As múltiplas tentativas refletem sua disposição para errar. Ainda que não desista facilmente de projetos, ele também não se abala quando as coisas não saem como planejado. Ele começa de novo com outra abordagem.
ORIGINALIDADE
Site de download de músicas ao estilo do iTunes, a Virgin Digital inaugurou em 2005. Além da coletânea massiva, havia também um serviço de assinatura de músicas digitais que antecipava plataformas como o Spotify.
O serviço lutou uma batalha perdida contra a Apple e sites de pirataria musical por dois anos antes de ser fechado em 2007. A derrota foi um lembrete para Branson de que é sempre melhor traçar seu próprio caminho do que tentar seguir as pegadas de outra empresa.
*Fonte: Forbes Brasil