Karina Cedeño   |   06/10/2016 19:23

Faturamento do e-commerce em SP atinge R$ 3,5 bilhões

O comércio eletrônico paulista registrou faturamento real (já descontada a inflação) de R$ 3,5 bilhões no segundo trimestre deste ano, alta de 1,4% em relação com o mesmo período do ano passado. Os dados são da pesquisa da Federa&


O comércio eletrônico paulista registrou faturamento real (já descontada a inflação) de R$ 3,5 bilhões no segundo trimestre deste ano, alta de 1,4% em relação ao mesmo período do ano passado. Os dados são da pesquisa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP), realizada por meio do seu Conselho de Comércio Eletrônico, em parceria com a Ebit.

De acordo com a assessoria econômica da Fecomercio-SP, o resultado positivo só foi possível devido ao aumento de 17,4% das vendas no último mês de junho em relação ao mesmo período de 2015. Isso porque nos cinco primeiros meses deste ano houve queda de 3,3% no faturamento do setor. Ainda de acordo com a entidade, assim como o varejo paulista, o e-commerce vem sofrendo com a inflação elevada, que compromete o poder de compra dos consumidores com juros altos, menor oferta de crédito ao consumo, aumento do desemprego e baixa disposição da população em contrair financiamentos.

No que se refere ao número de pedidos on-line no Estado, o estudo mostra que houve alta de 1,1%, passando de 9.160 milhões para 9.256 milhões.

DADOS NA CAPITAL
O comércio eletrônico apenas na cidade de São Paulo fechou o segundo trimestre deste ano com faturamento real de R$ 1,4 bilhão, alta de 9,9% se comparado com o mesmo período do ano passado. Em relação ao número de pedidos na capital, foram registrados mais de 3,9 milhões, com tíquete médio de R$ 374,2.

De acordo com a Federação, a capital foi a região com a maior participação do comércio eletrônico no faturamento do varejo, com 4,5%, seguida pelo litoral, com 3,7%, e Taubaté, com 3,5%.

Entre as 16 regiões analisadas, considerando o faturamento acumulado no segundo trimestre deste ano além da capital (9,9%), apenas três registraram variação positiva em relação ao mesmo período do ano passado, sendo elas Osasco (11,3%), Taubaté (4,3%) e Sorocaba (0,9%).
Já com relação ao tíquete médio, as regiões que registraram os maiores gastos foram Taubaté (R$ 434,6), São José do Rio Preto (R$ 429,1) e Sorocaba (R$ 416,8).


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