Pedidos de falência deverão duplicar em 2016
A economia brasileira deverá observar aumento nos pedidos de recuperação judicial e falência em 2016.
A economia brasileira deverá observar aumento nos pedidos de recuperação judicial e falência em 2016. A opinião é de especialistas da FTI Consulting, do IBRI (Instituto Brasileiro de Relações com Investidores) e do escritório de advocacia Pinheiro Neto que se encontraram, nesta terça-feira (19), em São Paulo. A expectativa é de que tais requisições mais que dobrem, se comparadas a 2015.
De acordo com relatórios da Serasa Experian, em 2015 o Brasil teve 1287 pedidos de recuperação judicial e 1783 pedidos de falência. Se for confirmada a previsão dos especialistas, os pedidos de recuperação bateriam novo recorde desde a criação da nova Lei de Falências, de 2005.
Relatórios recentes do Bank of America Merrill Lynch apontam que a dívida líquida das companhias brasileiras analisadas está cinco vezes superior ao Ebitda (sigla em inglês para os lucros livres de juros, impostos, depreciações e amortizações). “O que difere a crise atual das outras é o crédito. Antes desta crise, o crédito outorgado foi muito maior”, afirma o diretor de finanças corporativas e reestruturação da FTI Consulting, Sam Aguirre.
Para os especialistas, o número elevado de pedidos de falências e de recuperação judicial deve se manter nos próximos anos. “Em geral, a memória do credor é curta, porém, a memória do credor estrangeiro no Brasil vai ser mais extensa desta vez. E isso prejudica o processo de reestruturação”, disse Aguirre.
De acordo com relatórios da Serasa Experian, em 2015 o Brasil teve 1287 pedidos de recuperação judicial e 1783 pedidos de falência. Se for confirmada a previsão dos especialistas, os pedidos de recuperação bateriam novo recorde desde a criação da nova Lei de Falências, de 2005.
Relatórios recentes do Bank of America Merrill Lynch apontam que a dívida líquida das companhias brasileiras analisadas está cinco vezes superior ao Ebitda (sigla em inglês para os lucros livres de juros, impostos, depreciações e amortizações). “O que difere a crise atual das outras é o crédito. Antes desta crise, o crédito outorgado foi muito maior”, afirma o diretor de finanças corporativas e reestruturação da FTI Consulting, Sam Aguirre.
Para os especialistas, o número elevado de pedidos de falências e de recuperação judicial deve se manter nos próximos anos. “Em geral, a memória do credor é curta, porém, a memória do credor estrangeiro no Brasil vai ser mais extensa desta vez. E isso prejudica o processo de reestruturação”, disse Aguirre.
*Fonte: Renato Machado