Líder em visitas, Ásia investe em "cidades inteligentes"
Ásia tem investimento cada vez mais em tecnologia para ter cidades inteligentes
Líder em visitação internacional, segundo aponta o relatório Top 100 City Destinations Ranking, da Euromonitor International, a Ásia é um exemplo a ser seguido. Entre as 100 maiores cidades globais, a região Ásia-Pacífico totalizou 41 e até 2025 crescerá ainda mais. Mas o que eles fazem para se destacar tanto no cenário global?
Além de contabilizar dois terços da população mundial, os destinos têm passado a olhar para a indústria de viagens com um olhar voltado para a tecnologia. O
estudo apontado que as cidades passaram a adotar iniciativas para se tornarem “cidades inteligentes”, que provém do smart city em sua versão original.
Um dos destaques é Seul, capital da Coreia do Sul. Embora tenha registrado uma queda avassaladora em visitação no ano passado (veja tabela abaixo), o destino estará em evidência pela Olimpíada de Inverno em 2018 - o evento ocorre em Pyeongchang, a duas horas de carro. Aliado a isso, o local é a casa das empresas Samsung e LG e, com isso, deve ser o primeiro a oferecer a conexão com internet 5G no mundo.
Já Hong Kong tem como trunfo o Octopus Card, o “cartão polvo”, em tradução livre. Esse objeto inteligente é utilizado para pagar transporte público, lojas, restaurantes e máquina. Outro destaque apontado pela Euromonitor é a transformação do Science Park em uma cidade inteligente.
A capital de Cingapura, um dos destinos mais congestionados em visitação do continente, viabilizou uma parceria com o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). Juntos, irão trabalhar em iniciativas destinadas à mobilidade, saúde e projetos ambientais que integram o programa local Smart Nation.
“Cidades inteligentes de sucesso do futuro vão combinar os melhores aspectos de infraestrutura de tecnologia, enquanto aproveitam ao máximo o potencial de ‘tecnologias colaborativas’ e, acima de tudo, os cidadãos que os impulsionam”, afirma o estudo.
SEM DINHEIRO
O dinheiro físico tem sido cada vez mais descartado na Ásia. Em seu lugar, aplicativos de pagamento mobile como Alipay e Wechat Pay têm tomado o espaço na China. Já na Índia, o Paytm tem construído um caminho para cidadãos com e sem conta no banco para consumirem viagens sem um montante de notas, promovendo a chamada “desmonetização”.
Aquela máxima de “os asiáticos farão qualquer coisa primeiro” pode ser aplicada à fidelidade aos smartphones. País mais populoso do mundo, a China tem mais de 1,1 bilhão de assinaturas de internet móvel – 2,5 vezes mais do que os Estados Unidos, segundo mercado. Só neste ano os chineses chegaram à marca de 64% de compras de viagens em aparelhos mobile, enquanto os estadunidenses têm pouco mais de 20%.
Confira abaixo as dez cidades asiáticas mais visitadas do mundo em 2017:
Além de contabilizar dois terços da população mundial, os destinos têm passado a olhar para a indústria de viagens com um olhar voltado para a tecnologia. O
estudo apontado que as cidades passaram a adotar iniciativas para se tornarem “cidades inteligentes”, que provém do smart city em sua versão original.
Um dos destaques é Seul, capital da Coreia do Sul. Embora tenha registrado uma queda avassaladora em visitação no ano passado (veja tabela abaixo), o destino estará em evidência pela Olimpíada de Inverno em 2018 - o evento ocorre em Pyeongchang, a duas horas de carro. Aliado a isso, o local é a casa das empresas Samsung e LG e, com isso, deve ser o primeiro a oferecer a conexão com internet 5G no mundo.
Já Hong Kong tem como trunfo o Octopus Card, o “cartão polvo”, em tradução livre. Esse objeto inteligente é utilizado para pagar transporte público, lojas, restaurantes e máquina. Outro destaque apontado pela Euromonitor é a transformação do Science Park em uma cidade inteligente.
A capital de Cingapura, um dos destinos mais congestionados em visitação do continente, viabilizou uma parceria com o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). Juntos, irão trabalhar em iniciativas destinadas à mobilidade, saúde e projetos ambientais que integram o programa local Smart Nation.
“Cidades inteligentes de sucesso do futuro vão combinar os melhores aspectos de infraestrutura de tecnologia, enquanto aproveitam ao máximo o potencial de ‘tecnologias colaborativas’ e, acima de tudo, os cidadãos que os impulsionam”, afirma o estudo.
SEM DINHEIRO
O dinheiro físico tem sido cada vez mais descartado na Ásia. Em seu lugar, aplicativos de pagamento mobile como Alipay e Wechat Pay têm tomado o espaço na China. Já na Índia, o Paytm tem construído um caminho para cidadãos com e sem conta no banco para consumirem viagens sem um montante de notas, promovendo a chamada “desmonetização”.
Aquela máxima de “os asiáticos farão qualquer coisa primeiro” pode ser aplicada à fidelidade aos smartphones. País mais populoso do mundo, a China tem mais de 1,1 bilhão de assinaturas de internet móvel – 2,5 vezes mais do que os Estados Unidos, segundo mercado. Só neste ano os chineses chegaram à marca de 64% de compras de viagens em aparelhos mobile, enquanto os estadunidenses têm pouco mais de 20%.
Confira abaixo as dez cidades asiáticas mais visitadas do mundo em 2017:
Cidades | Número (em milhões) | Variação |
---|---|---|
Hong Kong (China) | 25,695.8 | -3,2% |
Bangcoc (Tailândia) | 23,270.6 | 9,5% |
Cingapura | 17,618.8 | 6,1% |
Macau (China) | 16,299.1 | 5,9% |
Shenzhen (China) | 12,962.0 | 3,1% |
Kuala Lumpur (Malásia) | 12,843.5 | 4,5% |
Phuket (Tailãndia) | 12,079.5 | 14% |
Tóquio (Japão) | 9,713.5 | 4,8% |
Taipei (Tailândia) | 9,318.9 | 1% |
Seul (Coreia do Sul) | 7,659.1 | -14,9% |