Mais empresas declaram apoio a imigrantes nos EUA
Empresas como Uber, Airbnb, Starbucks e Google disponibilizam suporte e apoio à imigrantes prejudicados pelas recentes decisões anti-imigrantistas do novo presidente norte-americano, Donald Trump
Os polêmicos decretos anti-imigrantes assinados por Donald Trump na última semana ainda devem gerar muita repercussão: após os protestos em aeroportos devido a suspensão da entrada de cidadãos de sete países nos EUA, agora grandes empresas e corporações decidiram adotar políticas de apoio à imigrantes no país; entre elas Uber, Airbnb, Starbucks e Google, cujos CEOs anunciaram auxílio aos prejudicados pelas medidas do novo presidente.
Uma das primeiras a declararem apoio aos imigrantes foi a rede Starbucks: o CEO da empresa, Howard Schultz, afirmou que a empresa irá contratar cerca de dez mil refugiados em todo o mundo, e no país norte-americano dará preferência aos imigrantes que serviram nas Forças Armadas. Ressaltou ainda que fará o máximo para que outras medidas tomadas pelo presidente norte-americano, como o aumento de impostos sobre produtos mexicanos, não afetem a cadeia de cafeterias e seus funcionários.
“Existem mais de 65 milhões de cidadãos do mundo reconhecidos como refugiados pelas Nações Unidas e nós estamos desenvolvendo planos de contratar 10 mil deles em 75 países onde a Starbucks faz negócios", afirmou Schultz; "nós somos todos obrigados a assegurar que nossos políticos eleitos nos ouçam individualmente e coletivamente. A Starbucks está fazendo a sua parte", completou.
Já o Google optou por fazer doações a entidades que apoiam imigrantes: a companhia criou um fundo de US$ 4 milhões, sendo metade fruto de doações de funcionários da empresa. Segundo o CEO da empresa Sundar Pichai, mais de 100 funcionários foram afetados pela decisão de Trump, e todos receberam a recomendação do executivo de retornar imediatamente a solo norte-americano e contatar a companhia para receber auxílio.
Por fim, a Uber já afirmou que defenderá todos os motoristas da companhia afetados pelas medidas: um fundo de defesa legal de US$ 3 milhões foi criado para a tarefa, e o CEO Travis Kalanick ressaltou que a companhia irá pressionar o governo estadunidense à devolver o direito de viajar aos cidadãos americanos, independentemente de sua origem. Kalanick, no entanto, foi criticado recentemente por ter um relacionamento próximo a Trump e levar a Uber a se aproveitar de um protesto de taxistas contra a medida do presidente, levando diversos passageiros ao aeroporto JFK.
Ontem, já havia sido noticiado que a Airbnb e o governo do Canadá forneceriam ajuda a imigrantes que ficaram no "limbo jurídico" criado pelo decreto de Trump, após chegarem nos Estados Unidos e não serem autorizados a entrar no país.
Uma das primeiras a declararem apoio aos imigrantes foi a rede Starbucks: o CEO da empresa, Howard Schultz, afirmou que a empresa irá contratar cerca de dez mil refugiados em todo o mundo, e no país norte-americano dará preferência aos imigrantes que serviram nas Forças Armadas. Ressaltou ainda que fará o máximo para que outras medidas tomadas pelo presidente norte-americano, como o aumento de impostos sobre produtos mexicanos, não afetem a cadeia de cafeterias e seus funcionários.
“Existem mais de 65 milhões de cidadãos do mundo reconhecidos como refugiados pelas Nações Unidas e nós estamos desenvolvendo planos de contratar 10 mil deles em 75 países onde a Starbucks faz negócios", afirmou Schultz; "nós somos todos obrigados a assegurar que nossos políticos eleitos nos ouçam individualmente e coletivamente. A Starbucks está fazendo a sua parte", completou.
Já o Google optou por fazer doações a entidades que apoiam imigrantes: a companhia criou um fundo de US$ 4 milhões, sendo metade fruto de doações de funcionários da empresa. Segundo o CEO da empresa Sundar Pichai, mais de 100 funcionários foram afetados pela decisão de Trump, e todos receberam a recomendação do executivo de retornar imediatamente a solo norte-americano e contatar a companhia para receber auxílio.
Por fim, a Uber já afirmou que defenderá todos os motoristas da companhia afetados pelas medidas: um fundo de defesa legal de US$ 3 milhões foi criado para a tarefa, e o CEO Travis Kalanick ressaltou que a companhia irá pressionar o governo estadunidense à devolver o direito de viajar aos cidadãos americanos, independentemente de sua origem. Kalanick, no entanto, foi criticado recentemente por ter um relacionamento próximo a Trump e levar a Uber a se aproveitar de um protesto de taxistas contra a medida do presidente, levando diversos passageiros ao aeroporto JFK.
Ontem, já havia sido noticiado que a Airbnb e o governo do Canadá forneceriam ajuda a imigrantes que ficaram no "limbo jurídico" criado pelo decreto de Trump, após chegarem nos Estados Unidos e não serem autorizados a entrar no país.
*Fonte: Agência Brasil