Janize Colaço   |   24/11/2016 13:17

Brexit deixará dívida de US$ 150 bi nos cofres britânicos

Poucos meses após votar pela saída da União Europeia, o Reino Unido já prevê um crescimento menor do que o esperado para o próximo ano. Além disso, com o possível resultado, o endividamento adicional poderá chegar a mais de US$ 150 bilh&


Poucos meses após ver sua população votar pela saída da União Europeia, o Reino Unido já prevê um crescimento econômico menor do que o esperado para o próximo ano. Além disso, com o possível resultado, o endividamento adicional poderá chegar a mais de US$ 150 bilhões.

No entanto, ainda que a primeira-ministra, Theresa May, tente acalmar a situação, a onda de insegurança e descontentamento social gerado pelo Brexit é grande. O ministro das Finanças, Philip Hammond, anunciou recentemente que a previsão de crescimento passou de 2,2% para 1,4%. Para os três próximos anos, o ministro ainda previu um crescimento de 1,7% em 2018, e a 2,1% em 2019 e 2020.

“Essa revisão se deve a uma redução do investimento e a uma demanda menor, que se explicam, respectivamente, pelo aumento da incerteza e pela desvalorização da libra”, afirmou o ministro.

AUSTERIDADE
Com a previsão da dívida, que deverá ser superior a 90% do Produto Interno Bruto (PIB) do Reino Unido, o ministro desistiu da meta do governo conservador de atingir um superávit no exercício até 2020.

Para o encarregado de Economia do principal partido de oposição, o Trabalhista, John McDonnell, as medidas de austeridade foram fracassadas, visto que o crescimento foi baixo e os salários e a produtividade caíram.

“O governo não cumpriu suas metas de redução do déficit e da dívida”, afirmou McDonnell. “Nada neste orçamento nos dá esperança de que vamos enfrentar o Brexit com sucesso”, destacou.


*Fonte: O Estado de S.Paulo e Exame

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