Argentina quer unir forças com Brasil no Turismo médico

Lazer, negócios, Mice. A Argentina apresenta isso e muito mais na Semana Argentina, que encerra hoje, em São Paulo. Mas o país sul-americano se destaca em outros segmentos. O turismo médico é um deles.

Não se trata de visitar hospitais atrás de hospitais. De acordo com o presidente da Argentina Health Care e diretor geral da Posada del Quenti, Miguel Cané (foto), o viajante procura qualidade em níveis de saúde equiparável ou superior ao seu país de origem, tecnologia avançada e, claro, preço acessível.

Somente no último ano, a Argentina recebeu mais de 14 mil visitantes interessados neste nicho, que incluem a medicina curativa, estética e o bem-estar.

“Ele geralmente busca um hotel convencional, viaja acompanhado e fica mais tempo que o turista convencional. Seus gastos no país estão na faixa dos US$ 14 mil”, destacou, complementando que sua estada pode ser prolongada para conhecer e aproveitar as paisagens turísticas.

Com três prêmios Nobel de medicina, infraestrutura de qualidade e reconhecimento internacional, Cané garante Argentina e Brasil poderiam se unir como Neymar e Messi no Barcelona, considerado por ele o melhor time de futebol do mundo.

“O Brasil tem a maior quantidade de instituições certificadas e profissionais de qualidade e excelência. Ao juntar o que temos com o que vocês têm é possível ter uma oferta competitiva com Europa e Estados Unidos”, finalizou.

Após sediar o primeiro congresso de Turismo Médico em agosto de 2015, a capital Buenos Aires se prepara para receber o segundo congresso internacional de médicos em abril do ano que vem. Até lá Cané espera que as propostas ao Brasil se tornem negócios efetivos.