Setor de Bebidas prevê aumento de preços em até 10%
De acordo com representantes do setor de bebidas, a sanção da Lei 13.097/14, que muda a forma com que são cobrados o PIS/Pasep, deverá gerar um aumento de 10% na carga tributária do setor, que será repassado ao consumidor final
De acordo com representantes do setor de Bebidas, a sanção da Lei 13.097/2014, que muda a forma com que são cobrados o PIS/Pasep, deverá gerar um aumento de 10% na carga tributária do setor, que será repassado ao consumidor final. Dentre as bebidas que terão aumento estão as cervejas, os refrigerantes, os isotônicos, os energéticos e a água.
“O aumento dos preços para o consumidor final será inevitável. No caso da cerveja, os custos das latas e do malte têm pesado, porque são cotados em dólar. Em refrigerantes, a maior pressão de custos será no açúcar e embalagens pet”, diz o presidente da Associação Brasileira dos Fabricantes de Refrigerantes, Fernando Rodrigues de Barros.
Já a Associação Brasileira da Indústria de Cerveja (CervBrasil) afirma que 35% dos insumos utilizados na produção de cervejas são importados, e as matérias-primas acompanham a alta do dólar. No ano passado, o índice de preços ao consumidor amplo (IPCA) subiu 9,7% acima do que foi registrado no IPCA geral de 6,4%.
O novo modelo tributário estipulado pelo governo prevê o cálculo de impostos conforme o preço do produto e não mais pelo volume.
“O aumento dos preços para o consumidor final será inevitável. No caso da cerveja, os custos das latas e do malte têm pesado, porque são cotados em dólar. Em refrigerantes, a maior pressão de custos será no açúcar e embalagens pet”, diz o presidente da Associação Brasileira dos Fabricantes de Refrigerantes, Fernando Rodrigues de Barros.
Já a Associação Brasileira da Indústria de Cerveja (CervBrasil) afirma que 35% dos insumos utilizados na produção de cervejas são importados, e as matérias-primas acompanham a alta do dólar. No ano passado, o índice de preços ao consumidor amplo (IPCA) subiu 9,7% acima do que foi registrado no IPCA geral de 6,4%.
O novo modelo tributário estipulado pelo governo prevê o cálculo de impostos conforme o preço do produto e não mais pelo volume.