Setor de eventos sentiu efeito da crise, diz especialista

Se um setor vai mal, há grandes chances de um evento não ser bem sucedido. A opinião é da diretora da Fagga, Vania Tavares. Braço de eventos da GL Events, a Fagga é uma das maiores empresas do País na captação e organização de eventos e trabalha em variados segmentos, desde feiras de alimentação a construção civil, e assim como outros setores do turismo, também está sentindo a crise. A empresa já tem definido 15 eventos para este ano e para 2017 este número sobe para 20.

“Se um setor vai mal, isso reflete no evento. E se vai bem segue o mesmo ritmo. Uma feira de óleo e gás ou construção civil pode ter certeza que será muito difícil conseguir vender espaço, mas uma feira de gastronomia a história é outra. Tenho uma feira de gastronomia para profissionais de bares e hotelaria que está crescendo 50% em relação ao ano anterior. Estamos saindo do SulAmerica para o Riocentro”, afirmou Vania Tavares.

Tendo a GL Events por trás, a Fagga já sai na frente quanto o assunto é área para eventos. O grupo francês administra no Brasil o Riocentro e a São Paulo Expo (antigo Expo Imigrantes), que está sendo finalizado após reforma milionária e será um dos maiores espaços para feiras do País. Mas segundo Vania Tavares, a Fagga tem mapeado os principais locais de eventos no País. “Temos em nosso escopo todos os principais locais de eventos e congressos do País e cada evento tem sua característica, peculiaridade. O Mondial de La Bière, um evento dedicado à cerveja, se encaixa perfeitamente no Píer Mauá. Se levássemos para um ambiente 100% fechado ele perderia a atmosfera que tem. A escolha do lugar é tão importante quanto à organização. E quando os dois se encaixam o evento tende a ser muito bom”, ensina Vania Tavares.