Além de Amsterdã: como melhor explorar a Holanda

Um dos países europeus que mais recebe turistas brasileiros, a Holanda é um destino completo para qualquer tipo de viajante. A capital Amsterdã atrai desde famílias a casais apaixonados, passando por viagens de amigos. Não à toa a cidade é a número 1 na Europa para “despedida de solteiros(as)”.

O brasileiro que está no país fica uma média de quatro dias e quase sempre escolhe Amsterdã como destino de parada, mas a Holanda é muito mais do que uma cidade. Seu moinhos de vento são um convite encantador para conhecer o interior; a arquitetura moderna contrastando com a histórica faz de Rotterdã um destino sem igual, que tem como atrativo o maior porto europeu. Quer mais? Não deixe de conhecer Haia ou Utrecht, duas cidades pequenas e facilmente ligadas à capital por trem.

O Portal PANROTAS esteve no destino e traz dicas da Holanda para você:

AMSTERDÃ

Diego Verticchio

A capital da Holanda costuma ser ponto de parada para quem chega ou deixa a Europa de KLM. A cidade é encantadora o ano todo, mas nos meses de abril e maio está ainda mais bonita por conta das tulipas. O inverno é rigoroso, mas isso não afasta as inúmeras bicicletas das ruas. Portanto, esqueça carro! Em Amsterdam a dica é andar ou pedalar.

Os canais são bem parecidos, portanto um mapa em mãos ajuda na hora de se deslocar. A Dam Square (Praça Dam) é um bom ponto de referência e ponto de partida para diversos passeios, entre eles os museus (Van Gogh e Rijksmuseum). Alguns metros daqui está a casa onde Anne Frank morou. Por ser pequena e receber um número limitado de visitantes, conhecer a casa é uma disputa tão acirrada quanto um clássico de futebol. Quem quiser ir deve comprar os ingressos pela internet – evita fila e garante a ida ao local.

Outro museu bastante disputado é o Heineken Experience, o museu da principal cerveja holandesa. O tour conta toda história da bebida e termina com uma incrível degustação. Imperdível!

HAIA

Diego Verticchio

Amsterdã tem o posto de capital do país, mas a sede do governo, embaixadas e a monarquia ficam em Haia. Esta pequena cidade tem importância histórica: foi aqui que foi assinado o Tratado de Haia, dando a Portugal os territórios conquistados pela Holanda no Brasil. Hoje a cidade, distante cerca de 55 quilômetros de Amsterdam, é um ótima opção de bate e volta.

A dica é visitar o Parlamento Holandês, um secular prédio que corta toda a praça central. De lá possível fazer uma rápida caminhada a alguns dos principais museus da região, como o Panorama Mesdag, com quadros do pintor Hendrik Willem Mesdag. Ainda desconhecido no Brasil, o artista pintou inúmeras obras, e uma em especial vale a ida ao museu: Mesdag pintou a mais famosa praia da Holanda, a Secheveningen, em 360°. Com 14 metros de altura e 120 metros de circunferência. Você sobe uma escada e sai em uma plataforma cercada pelo quadro.

Imperdível mesmo é o museu Escher, do artista gráfico M. C. Escher. Suas obras desafiam as perspectivas e com ajuda de um guia é possível entender a magnitude da sua obra. Seus traços são quase todos em preto e branco, dando mais leveza ao trabalho.

ROTTERDÃ

Diego Verticchio

Bombardeada na 2ª Guerra, Rotterdã teve que renascer e o resultado é uma cidade que convive harmoniosamente entre o moderno e o histórico. Diferente dos prédios históricos de Amsterdam, em Rotterdã é possível ver arranha-céus, apartamentos com varandas e prédios com design assinados por artistas renomados. Ainda por conta da modernidade, a cidade precisa se reinventar a cada período e andaimes e guindastes fazem parte do cenário.

Um caminho que marca bem essa mescla entre o passado e o futuro é fazer o tour pelo antigo Porto, onde está o primeiro arranha-céu da Europa. A praça traz restaurantes modernos com casarões antigos. Beirando o rio, passe pelas casas cúbicas, residências planejadas em formato de cubo e que dá a sensação de que quem está dentro fica em declive. As casas cúbicas ligam o passado ao moderno mercadão, todo cercado por vidros. Lá dentro há mais de 30 restaurantes servindo o melhor da culinária local.

O ideal é pernoitar na cidade e reservar um período para conhecer o Porto de Rotterdã, outrora o maior do mundo e atualmente o maior da Europa em volume de carga. O tour completo leva o turista à praia onde tem um extenso calçadão e uma grande faixa de areia, que em breve dará espaço a um novo pier. A expansão do porto já está agendada para os próximos anos e o projeto está disponível para os visitantes conhecerem. Embora haja ampliação, a sustentabilidade é levada a sério e todo o projeto é, segundo os autores, 100% sustentável.

UTRECHT

Menos conhecida entre as quatro cidades, Utrecht é quarta mais importante cidade holandesa em número de habitantes e renda, mas não deve em nada as três primeiras. Alguns brasileiros optam por fazer bate e volta, mas quem dormir na cidade não irá se arrepender. Uma boa dica de onde ficar é no Stayokay, hostel holandês. Embora seja um leve essa denominação, os quartos são ótimos, espaçosos, com banheiros e com excelente custo-benefício.

Assim como Amsterdã, os canais de Utrecht decoram a geografia da cidade e se você não fez na capital, a dica é desbravar os canais numa espécie de gondola holandesa (motorizada e sem o charme de Veneza). Em um dos canais está a parte moderna, com lojas de grife e multimarcas.

Para quem quer conhecer a cidade sem precisar andar por toda sua extensão, suba ao alto da Dom Tower. Se prepare, poupe fôlego e leve água. Os mais de 300 degraus são um desafio à parte, mas a vista compensa.





O Portal PANROTAS viajou a convite da Holland Alliance, com proteção Intermac.