Costa esclarece nova comissão a agentes: "mais serviços"

O novo modelo de comissionamento da Costa Cruzeiros no Brasil já começou a valer para a venda de cabines na temporada 2017/18. Após a repercussão, o diretor geral da armadora para a América do Sul, Renê Hermann, explica que a empresa não irá reduzir a comissão do agente de viagens.

Para ele, esse padrão, o primeiro a ser adotado por uma empresa de cruzeiros no Brasil, segue uma tendência dos principais mercados da Europa, como Itália e França. Com a mudança, o agente de viagens que vender a tarifa mais econômica, a Basic, passará a ter uma comissão de 8%, e não mais de 10%. A intermediária Comfort manterá os 10% tradicionais. A Deluxe, que inclui as suítes e um pacote de benefícios mais robusto, como bebidas, restaurante com mordomo e spa, terá a porcentagem aumentada de 10% para 14% por cada venda efetuada.


“O que priorizamos são os serviços oferecidos aos passageiros. A nossa intenção é fazer que eles vendam melhor e tenham melhor comissão. Quanto mais ele vender tarifas altas, mais vai ganhar. O agente de viagens é o nosso parceiro mais importante”, disse o dirigente ao Portal PANROTAS.

De acordo com ele, o novo modelo implica também nos investimentos de 600 milhões de euros feitos pela armadora e ele espera um aumento na comercialização de cabines, embora não tenha detalhado quanto ao certo. “Dependemos do agente de viagens para trazer nossos navios ao Brasil para competir com Caribe, Dubai e até a Europa”, destacou.

Com a adoção do modelo na Europa, os agentes de viagens também responderam em negativa em um primeiro momento, mas agora “tudo está perfeitamente bem” no continente e “não tem por que não dar certo” no País, segundo Hermann.

Depois de disparar e-mails aos agentes e publicar o vídeo em seu canal no Youtube, os promotores estarão disponíveis para resolver dúvidas. Perguntado sobre eventuais treinamentos, o diretor da Costa indicou que não devem acontecer.