Ryanair processa Expedia por "roubar" dados de seu site
Expedia estaria usando ilegalmente conteúdo do site da Ryanair para vender passagens da aérea em sua plataforma
A Ryanair iniciou, no último mês, um processo contra a Expedia no tribunal distrital de Seattle, nos Estados Unidos - a agência on-line tem sede na cidade vizinha de Bellevue. A aérea acusa a OTA de retirar, ilegalmente, conteúdo de seu site para vender em sua própria plataforma passagens da companhiairlandesa. A informação é do Travel Weekly.
No documento, a Ryanair alega que a Expedia violou a Lei de Fraude e Abuso de Computadores, uma vez que a aérea possui os direitos exclusivos de distribuição on-line de suas passagens e reservas, tornando ilegal a venda por parte da OTA.
"A Expedia usou e/ou adquiriu, e continua a usar e/ou adquirir informações de um sistema ou software automatizado que permite que ele entre e use o site da Ryanair, seu conteúdo e/ou bancos de dados subjacentes para fins de pesquisa e reserva voos da Ryanair que são vendidos pela Expedia, para clientes que utilizam o site da Expedia", teria dito a Ryanair na reivindicação judicial, que contém 14 páginas.
"A recusa da Expedia ou o fracasso em transferir os clientes para o site da própria Ryanair, com a finalidade de reservar um voo diretamente com a Ryanair, interfere com os interesses comerciais da Ryanair, e prejudicam a Ryanair".
A Ryanair também citou os termos de uso (TOU) de seu site na reivindicação, observando a afirmação: "O uso de qualquer sistema ou software automatizado, operado por terceiros ou de outra forma, para extrair quaisquer dados deste site para fins comerciais é proibido".
A companhia irlandesa, que estimou na intimação que mais de 99% de suas reservas são realizadas diretamente através de seu site, afirma que enviou uma carta à Expedia em 28 de setembro solicitando que a OTA encerrasse o uso de suas informações para vender em sua plataforma; nenhuma resposta teria sido enviada.
A transportadora também observou na reivindicação que, em setembro de 2011, a Expedia teria apresentado uma ação judicial no mesmo distrito alegando que outros sites estavam usando o mesmo software de "raspagem" para extrair conteúdo de sua plataforma.
A Ryanair escreveu na afirmação de que quer receber uma indenização por danos "suficientes para compensar os danos sofridos como resultado das ações da Expedia, como alegado aqui" e "juros sobre todos os prêmios monetários permitidos por lei", além de "outras restrições que o tribunal considerar justo e apropriado". A transportadora não especificou um montante específico na reivindicação.
Um porta-voz da OTA, Dave McNamee, afirmou ao Travel Weekly que a empresa não fará comentários sobre litígios pendentes. Os representantes da Ryanair também não responderam a um pedido de comentário do site estadunidense.
No documento, a Ryanair alega que a Expedia violou a Lei de Fraude e Abuso de Computadores, uma vez que a aérea possui os direitos exclusivos de distribuição on-line de suas passagens e reservas, tornando ilegal a venda por parte da OTA.
"A Expedia usou e/ou adquiriu, e continua a usar e/ou adquirir informações de um sistema ou software automatizado que permite que ele entre e use o site da Ryanair, seu conteúdo e/ou bancos de dados subjacentes para fins de pesquisa e reserva voos da Ryanair que são vendidos pela Expedia, para clientes que utilizam o site da Expedia", teria dito a Ryanair na reivindicação judicial, que contém 14 páginas.
"A recusa da Expedia ou o fracasso em transferir os clientes para o site da própria Ryanair, com a finalidade de reservar um voo diretamente com a Ryanair, interfere com os interesses comerciais da Ryanair, e prejudicam a Ryanair".
A Ryanair também citou os termos de uso (TOU) de seu site na reivindicação, observando a afirmação: "O uso de qualquer sistema ou software automatizado, operado por terceiros ou de outra forma, para extrair quaisquer dados deste site para fins comerciais é proibido".
A companhia irlandesa, que estimou na intimação que mais de 99% de suas reservas são realizadas diretamente através de seu site, afirma que enviou uma carta à Expedia em 28 de setembro solicitando que a OTA encerrasse o uso de suas informações para vender em sua plataforma; nenhuma resposta teria sido enviada.
A transportadora também observou na reivindicação que, em setembro de 2011, a Expedia teria apresentado uma ação judicial no mesmo distrito alegando que outros sites estavam usando o mesmo software de "raspagem" para extrair conteúdo de sua plataforma.
A Ryanair escreveu na afirmação de que quer receber uma indenização por danos "suficientes para compensar os danos sofridos como resultado das ações da Expedia, como alegado aqui" e "juros sobre todos os prêmios monetários permitidos por lei", além de "outras restrições que o tribunal considerar justo e apropriado". A transportadora não especificou um montante específico na reivindicação.
Um porta-voz da OTA, Dave McNamee, afirmou ao Travel Weekly que a empresa não fará comentários sobre litígios pendentes. Os representantes da Ryanair também não responderam a um pedido de comentário do site estadunidense.
*Fonte: Travel Weekly