Ryanair divulga balanço sem ''pistas'' da crise operacional
Lucro aumentado em 11% e 72,1 milhões de passageiros transportados (+11%) mostram que o problema com pilotos e tripulantes não afetou as finanças da aérea
A crise operacional envolvendo pilotos e cancelamento de voos da Ryanair parece não ter afetado o balanço semestral da aérea. Nesta terça-feira (31), a companhia divulgou seu resumo financeiro, referente ao período entre março e setembro, com um aumento de 11% no lucro, atingindo 1,2 bilhão de euros, e de 7% nas receitas.
O número de passageiros também cresceu nos últimos seis meses. Em relação ao mesmo período de 2016, passou de 64,8 milhões para 72,1 mi (+11%), enquanto o gasto por cliente aumentou 2% à medida em que eles buscam por mais serviços opcionais, como lugares especiais e embarque prioritário.
Os custos unitários da aérea, por sua vez, caíram 5% e ajudaram no aumento da margem de lucro. "Esses fortes resultados reforçam a natureza do modelo de crescimento lowcost da Ryanair mesmo diante de um problema como foi o dos pilotos no início de setembro", analisou o diretor executivo da empresa, Michael O'Leary.
No período analisado, a companhia irlandesa inaugurou três novas bases e 80 novas rotas, além de ter recebido 35 Boeings 737, o que foi fundamental para estimular o crescimento de tráfego e cumprir as metas do fator de cargas, medida recorde da empresa nos meses de alta temporada (97%).
Nos últimos dois meses, a Ryanair sofreu com os cancelamentos de voos devido à greve de pilotos. A medida drástica foi tomada pela aérea em meados de setembro, quando anunciou o cancelamento de 2,1 mil voos, cerca de 40 ou 50 por dia, segundo a própria companhia, para recuperar o índice de pontualidade. Estima-se que 285 mil passageiros foram afetados.
O número de passageiros também cresceu nos últimos seis meses. Em relação ao mesmo período de 2016, passou de 64,8 milhões para 72,1 mi (+11%), enquanto o gasto por cliente aumentou 2% à medida em que eles buscam por mais serviços opcionais, como lugares especiais e embarque prioritário.
Os custos unitários da aérea, por sua vez, caíram 5% e ajudaram no aumento da margem de lucro. "Esses fortes resultados reforçam a natureza do modelo de crescimento lowcost da Ryanair mesmo diante de um problema como foi o dos pilotos no início de setembro", analisou o diretor executivo da empresa, Michael O'Leary.
No período analisado, a companhia irlandesa inaugurou três novas bases e 80 novas rotas, além de ter recebido 35 Boeings 737, o que foi fundamental para estimular o crescimento de tráfego e cumprir as metas do fator de cargas, medida recorde da empresa nos meses de alta temporada (97%).
Nos últimos dois meses, a Ryanair sofreu com os cancelamentos de voos devido à greve de pilotos. A medida drástica foi tomada pela aérea em meados de setembro, quando anunciou o cancelamento de 2,1 mil voos, cerca de 40 ou 50 por dia, segundo a própria companhia, para recuperar o índice de pontualidade. Estima-se que 285 mil passageiros foram afetados.