Com frota moderna, Aerolíneas segue otimista para 2018

A Aerolíneas Argentinas vive um bom momento. Com uma das frotas mais jovens da América Latina, a empresa inaugurou este ano, em abril, um novo hub em Córdoba, na região central da Argentina, para garantir mais conexões aos passageiros. “Desde o primeiro dia, todos os voos saíram com uma ocupação de mais de 75%, o que mostra a necessidade de a Argentina se conectar de diversas maneiras”, afirma a diretora regional América do Sul (Brasil, Bolívia, Paraguai e Uruguai) da companhia aérea, Gisela Marino.

No Brasil, também houve crescimento em termos de frequência. A companhia tem atualmente sete voos semanais ligando Salvador (BA) à Argentina, quatro de Porto Seguro (BA), um voo diário de Curitiba (PR), sete de Porto Alegre (RS), além de mais de 30 voos semanais do Rio de Janeiro (RJ) e de São Paulo (SP).

Para o ano que vem, há alguns projetos para o País. Espera-se que, a partir do segundo trimestre de 2018, Porto Alegre passe a ter dois voos diários. Já o trajeto de Curitiba deve ser feito com o Boeing 737-800 que tem 170 lugares – atualmente são 96 no Embraer. Há também planos, ainda mais embrionários, de criar uma nova rota para o Nordeste. “Sempre estamos interessados em unir o Brasil e a Argentina, sobretudo porque percebemos que há procura pelas rotas que já operamos”, diz Gisela.

Com mais autonomia, o novo Boeing 737-800 Max, que chega em novembro, pode ajudar a viabilizar esse projeto. A aeronave é mais um indicativo da modernização da empresa, que tem buscado atrair mais os viajantes corporativos. A executiva acredita que o mercado de viagens corporativas está se recuperando nos últimos meses, com mais passageiros desse perfil partindo principalmente dos estados do Sul e do Sudeste do Brasil. Para isso, a aérea tem se empenhado em manter bons resultados de pontualidade. De janeiro a julho deste ano, a aérea atingiu um índice médio de 85% no quesito. “Ano que vem, temos perspectiva de seguir crescendo, aumentando as frequências, mantendo a pontualidade, para unir a Argentina internamente e com o mundo”, afirma a executiva.