Iata questiona estudos de 'aéreas mais seguras'; entenda
Em depoimento enviado ao Portal PANROTAS, o órgão coloca em xeque a veracidade da apuração e, ainda, afirma que esses rankings podem colocar em xeque a competitividade entre as empresas.
A Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) criticou a produção de relatórios de segurança operacional de companhias aéreas. Em comunicado, o órgão coloca em xeque a veracidade da apuração e, ainda, afirma que esses rankings podem colocar em xeque a competitividade entre as empresas.
Embora não direcione seu parecer a uma classificação em específico, a Airline Ratings listou recentemente quais são as transportadoras mais seguras do mundo. Para o estudo, foram utilizadas métricas como auditorias de órgãos de aviação e governamentais, análise de registros de incidentes gravidades, idade da frota, entre outros.
Para a Iata, as amostras coletadas em "premiações" semelhantes trazem pouca clareza sobre acidentes, por exemplo. “Acidentes aéreos, especialmente acidentes fatais, são extremamente raros. Grandes variações nas taxas podem resultar de um único evento”, disse em comunicado.
Ainda de acordo com a associação, fatores e eventos externos, como fabricantes de aeronaves, aeroportos, empresas de serviço no solo, por exemplo, contribuem para incidentes e acidentes. “A gravidade do acidente tem de ser julgada e levada em conta em um sistema de classificação, mas a gravidade de um acidente é muitas vezes afetada por condições e eventos externos.”
A Iata ainda atribui a responsabilidade desses ocorridos, sejam acidentes ou incidentes, às companhias aéreas. Sem esse detalhamento, os estudos de segurança operacional, segundo a associação, são “inerentemente falhos”.
“É muito difícil oferecer uma ponderação precisa dos resultados por escala de tempo e tamanho da empresa aérea, notando especialmente que as empresas aéreas mudam frotas operacionais, destinos e muitas outras características de forma contínua”, finalizou a entidade.
Embora não direcione seu parecer a uma classificação em específico, a Airline Ratings listou recentemente quais são as transportadoras mais seguras do mundo. Para o estudo, foram utilizadas métricas como auditorias de órgãos de aviação e governamentais, análise de registros de incidentes gravidades, idade da frota, entre outros.
Para a Iata, as amostras coletadas em "premiações" semelhantes trazem pouca clareza sobre acidentes, por exemplo. “Acidentes aéreos, especialmente acidentes fatais, são extremamente raros. Grandes variações nas taxas podem resultar de um único evento”, disse em comunicado.
Ainda de acordo com a associação, fatores e eventos externos, como fabricantes de aeronaves, aeroportos, empresas de serviço no solo, por exemplo, contribuem para incidentes e acidentes. “A gravidade do acidente tem de ser julgada e levada em conta em um sistema de classificação, mas a gravidade de um acidente é muitas vezes afetada por condições e eventos externos.”
A Iata ainda atribui a responsabilidade desses ocorridos, sejam acidentes ou incidentes, às companhias aéreas. Sem esse detalhamento, os estudos de segurança operacional, segundo a associação, são “inerentemente falhos”.
“É muito difícil oferecer uma ponderação precisa dos resultados por escala de tempo e tamanho da empresa aérea, notando especialmente que as empresas aéreas mudam frotas operacionais, destinos e muitas outras características de forma contínua”, finalizou a entidade.