Neeleman se diz “muito otimista” com Brasil e prevê lucro
CEO da Azul Linhas Aéreas, o norte-americano David Neeleman prevê bons momentos chegando ao Brasil e sua companhia no futuro próximo. Em entrevista ao portal Skift, ele falou sobre a situação da Azul e da economia brasileira, que vinha impedindo bons resultados. &l
CEO da Azul Linhas Aéreas, o norte-americano David Neeleman prevê bons momentos chegando ao Brasil e à sua companhia no futuro próximo. Em entrevista ao portal Skift, ele falou sobre a situação da Azul e da economia brasileira, que vinha impedindo bons resultados. “Nos sentimos muito otimistas com o que está acontecendo no Brasil”, afirmou.
Segundo ele, o maior alívio foi ver as taxas de câmbio recuarem após ultrapassarem a marca de R$ 4 por dólar, no ano passado. “Temos 65% dos custos definidos em dólar, então obviamente isso foi muito desafiador, pois não conseguíamos recuperar esse valor em receita. Agora está rondando R$ 3,20”, observou.
A demanda de passageiros, segundo Neeleman, nunca foi um problema para a Azul, mesmo nos tempos mais difíceis. “Sempre levamos muitos passageiros. Mas tínhamos que fazer isso com uma tarifa que cobrisse os custos mais elevados. Estávamos vendendo bilhetes de longa distância a US$ 400 para encher os aviões. Agora, ainda bem, podemos cobrar o dobro disso”, destacou.
Com isso, ele aposta, os bons resultados virão em breve. “No terceiro trimestre [encerrado em setembro], nós vamos fazer dinheiro”, prometeu. No ano passado, a Azul amargou prejuízo de R$ 754 milhões, mas o CEO já havia adiantado a virada da empresa em uma entrevista anterior.
CRÍTICAS
O maior problema ainda encontrado, para o CEO da Azul e também fundador da norte-americana Jetblue, é a alta regulação da aviação brasileira. “Não se pode cobrar por nada no Brasil. Nem mesmo pela bagagem. Assim, é difícil segmentar os serviços e criar tarifas mais baixas. Estamos conversando muito com as autoridades de aviação civil para mostrar que podemos cobrar mais, mas também podemos cobrar menos por passagens se pudermos cobrar pelas bagagens”, explicou.
Outra questão sensível é o custo do combustível. Além do preço volúvel, Neeleman lembra que, no Brasil, o imposto que mais incide sobre o produto [ICMS] é estadual, variando e 5% a 25%. Está se tentando, de acordo com ele, uma taxa padronizada de 10% ou menos. “Não achamos que é uma boa política taxas o combustível. Impede as pessoas de viajar e custa à economia mais dinheiro do que você ganha em impostos. É um tanto bobo”, afirmou.
Segundo ele, o maior alívio foi ver as taxas de câmbio recuarem após ultrapassarem a marca de R$ 4 por dólar, no ano passado. “Temos 65% dos custos definidos em dólar, então obviamente isso foi muito desafiador, pois não conseguíamos recuperar esse valor em receita. Agora está rondando R$ 3,20”, observou.
A demanda de passageiros, segundo Neeleman, nunca foi um problema para a Azul, mesmo nos tempos mais difíceis. “Sempre levamos muitos passageiros. Mas tínhamos que fazer isso com uma tarifa que cobrisse os custos mais elevados. Estávamos vendendo bilhetes de longa distância a US$ 400 para encher os aviões. Agora, ainda bem, podemos cobrar o dobro disso”, destacou.
Com isso, ele aposta, os bons resultados virão em breve. “No terceiro trimestre [encerrado em setembro], nós vamos fazer dinheiro”, prometeu. No ano passado, a Azul amargou prejuízo de R$ 754 milhões, mas o CEO já havia adiantado a virada da empresa em uma entrevista anterior.
CRÍTICAS
O maior problema ainda encontrado, para o CEO da Azul e também fundador da norte-americana Jetblue, é a alta regulação da aviação brasileira. “Não se pode cobrar por nada no Brasil. Nem mesmo pela bagagem. Assim, é difícil segmentar os serviços e criar tarifas mais baixas. Estamos conversando muito com as autoridades de aviação civil para mostrar que podemos cobrar mais, mas também podemos cobrar menos por passagens se pudermos cobrar pelas bagagens”, explicou.
Outra questão sensível é o custo do combustível. Além do preço volúvel, Neeleman lembra que, no Brasil, o imposto que mais incide sobre o produto [ICMS] é estadual, variando e 5% a 25%. Está se tentando, de acordo com ele, uma taxa padronizada de 10% ou menos. “Não achamos que é uma boa política taxas o combustível. Impede as pessoas de viajar e custa à economia mais dinheiro do que você ganha em impostos. É um tanto bobo”, afirmou.